O número de ministérios deve cair de 32 para 23. Sete deles (Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento, Cultura, Direitos Humanos, Aviação Civil, Portos e Previdência) devem ser fundidos a outros, enquanto três pastas perderão status de ministério (Banco Central, Secretaria de Comunicação Social e Gabinete Pessoal).
Dos 23 nomes, 22 já estão certos e a nomeação da maioria deles já estava sendo especulada nas últimas semanas.
SEM VOTO
Dos escolhidos, ao menos seis perderam as últimas eleições que tentaram disputar.
São eles: Eliseu Padilha, derrotado em eleição para deputado em 2010 (estava como suplente até 2014); Henrique Alves, derrotado na disputa pelo governo de Rio Grande em 2014; Gilberto Kassab, que não se elegeu para o Senado em 2014; Geddel Vieira Lima, derrotado para o Senado em 2014; Moreira Franco, que não se elegeu para prefeito de Niteroi em 2004 e Raul Jungmann, que perdeu a eleição para deputado em 2014 (está no cargo como suplente).
Veja a lista dos ministros já definidos:
• Gilberto Kassab (PSD-SP) ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Ex-prefeito de São Paulo (pelo PSD) e ex-ministro das Cidades de Dilma
• Raul Jungmann (PPS-PE) ministro da Defesa. Deputado federal e ex-ministo de FHC
• Romero Jucá (PMDB-RR) Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Senador (RR) e ex-ministro da Previdência (governo Lula); presidente em exercício do PMDB, foi um dos principais articuladores da saída do partido do governo e do avanço do processo de impeachment de Dilma
• Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)ministro-chefe da Secretaria de Governo. Ex-ministro da Integração Nacional, preside o partido na Bahia. Citado na Lava Jato sob suspeita de negociar propina com a OAS, o que ele nega. Também é visto como um nome que está distante há anos do Parlamento
• Sérgio Etchegoyen ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional
• Bruno Araújo (PSDB-PE)ministro das Cidades. Deputado federal, deu o voto decisivo para o impeachment de Dilma na Câmara
• Blairo Maggi (PP-MT) ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Senador e ex-governador
• Henrique Meirelles ministro da Fazenda. Foi presidente do Banco Central no governo Lula
• Mendonça Filho (DEM-PE) ministro da Educação e Cultura. Ex-governador de Pernambuco, atualmente é deputado pelo DEM
• Eliseu Padilha (PMDB-RS) ministro-chefe da Casa Civil. Ex-ministro da Secretaria de Aviação Civil (governo Dilma) de dos Transportes (governo FHC); quando ministro de FHC, foi alvo de acusações de irregularidades no pagamento de precatórios, mas sempre negou
• Osmar Terra (PMDB-RS) ministro do Desenvolvimento Social e Agrário. Deputado federal
• Leonardo Picciani (PMDB-RJ) ministro do Esporte. Deputado federal
• Ricardo Barros (PP-PR) ministro da Saúde. Deputado federal
• José Sarney Filho (PV-MA) ministro do Meio Ambiente. Deputado federal pelo Maranhão e ex-ministro da pasta (governo FHC)
• Henrique Alves ministro do Turismo. Ex-ministro do Turismo de Dilma
• José Serra (PSDB-SP) ministro das Relações Exteriores. Senador, ex-ministro da Saúde e do Planejamento (governo FHC); foi governador de São Paulo e prefeito da capital. Um dos caciques do PSDB, foi candidato do partido à Presidência em 2002 (derrotado por Lula) e 2010 (derrotado por Dilma)
• Ronaldo Nogueira de Oliveira ministro do Trabalho
• Alexandre de Moraes ministro
da Justiça e Cidadania. Ex-secretário da Segurança de SP, foi promotor de Justiça
• Mauricio Quintella ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil. Deputado federal. Condenado em agosto de 2014 por participação em um esquema que desviou dinheiro destinado ao pagamento de merenda escolar em Alagoas, entre 2003 e 2005, quando era secretário de Educação do Estado
• Fabiano Augusto Martins Silveira ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex-CGU).
Conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça)
• Marcos Pereira, ministro da Indústria e Comércio. Presidente do PRB
• Fernando Coelho (PSB), ministro da de Minas e Energia
(Fonte: Gustavo Uribe/UOL/ Colaboraram BRUNO FÁVERO e FELIPE BACHTOLD)
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