São registrados protestos no DF e nos Estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Pará, Maranhão, Amazonas, Alagoas, Goiás, Santa Catarina, Ceará, Pernambuco Sergipe, Paraíba Acre, e Mato Grosso, Mato Grosso do Sul Rio Grande do Norte.
De acordo com levantamento feito pela reportagem junto às Polícias Militares destes Estados, as manifestações reuniam ao menos 456 mil pessoas por volta das 18h em todo o país.
A cidade de
São Paulo voltou a ter o maior número de manifestantes. Segundo a PM, 275 mil pessoas foram à avenida Paulista, região central. Nos protestos de 15 de março, a corporação falou em 1 milhão de pessoas nas ruas. No interior, houve registro de protestos em Campinas (10 mil participantes), Ribeirão Preto (25 mil) e São José dos Campos.
Em
Brasília, o protesto começou por volta das 9h30. Os manifestantes levaram cartazes contra a corrupção na Petrobras e um grupo pediu a intervenção das Forças Armadas. Segundo a PM, 25 mil pessoas participaram do ato na Esplanada dos Ministérios. A segurança foi reforçada: de acordo com a PM do Distrito Federal, pelo menos 3.000 homens fizeram a segurança do local. O protesto terminou por volta das 13h30.
Em
Curitiba, o protesto terminou por volta das 17h. A dispersão dos manifestantes ocorreu na Boca Maldita, localizada no calçadão da rua 15 de Novembro. A Polícia Militar estima que 40 mil pessoas participaram do ato, mas ainda trabalha para atualizar os dados. Um novo protesto na capital paranaense deve ocorrer em 29 de abril para apoiar o juiz federal Sergio Moro, que conduz judicialmente as ações da operação Lava Jato. No Estado, há relatos de atos em Foz do Iguaçu, Paranavaí, Astorga, Cruzeiro do Oeste, Maringá (6.000) e Londrina (5.000).
Em
Belo Horizonte, as manifestações registram a presença de 9.000 pessoas, segundo a PM. A instituição estimou em 6.000 o número de participantes na praça da Liberdade, onde tiveram início o protesto no período da manhã, por volta de 10h, e em 3.000 na praça Rui Barbosa (praça da Estação), onde o movimento terminou por às 14h30.
No
Rio de Janeiro, os atos contra ocorreram na avenida Atlântica, em Copacabana, na zona sul da capital fluminense, onde milhares de pessoas fizeram uma passeata. A caminhada começou no posto 5, por volta de 10h30, e terminou na altura da rua Figueiredo Magalhães, às 16h. A Polícia Militar não informou a estimativa de público. Durante o protesto, houve casos de hostilidade entre pessoas com opiniões políticas divergentes. Um homem que tentou defender o PT e o governo Dilma chegou a ser retirado do local pela PM para evitar uma pancadaria. Uma mulher foi agredida verbalmente pelo mesmo motivo.
Em
Porto Alegre, a Brigada Militar estima em 35 mil pessoas participando do ato contra o governo federal. Não foi registrado nenhum incidente até o momento. Em Caxias do Sul, cerca de 3 mil pessoas se reuniram na praça Dante Alighieri. Em Santa Maria, são 2.000.
Em
Salvador, cerca de 4.000 pessoas, de acordo com a estimativa da PM, realizaram uma passeata pela manhã entre o Farol da Barra e o Morro do Cristo. A concentração no Farol começou por volta de 9h, mas os manifestantes iniciaram a caminhada pelo trajeto de 1,5 km por volta de 10h30. Segundo o major Assemany, comandante da 11ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Barra-Graça), não houve registro de ocorrências durante o protesto.
Em
São Luís, após 3,5 km de caminhada, o protesto foi encerrado às 12h50. A PM informou que 400 pessoas participaram do ato.
Vestindo amarelo, manifestantes já ocupam o corredor Vera Arruda, na orla de Maceió. Com faixas e cartazes, eles protestam contra a presidente Dilma. O número de manifestantes, até agora, é bem menor que o protesto passado, quando 10 mil pessoas foram às ruas.
Em
Belém, o protestou reuniu 5.000 manifestantes, segundo a PM. Eles caminharam pela avenida Presidente Vargas e chegaram à doca Souza Franco. O protesto acabou por volta das 13h na capital paraense.
Em
Manaus, o protesto terminou após manifestantes chegarem à avenida Djalma Batista, na região centro-sul. A PM informou que 2.300 pessoas participaram da marcha. Os organizadores não souberam informar quantas pessoas aderiram ao movimento contra o governo, mas no início da manhã divulgaram que havia 1.500 pessoas. O início do protesto teve problemas com a chuva que caiu neste domingo.
Em
Florianópolis, cerca de 800 pessoas, segundo dados da PM, participavam de uma caminhada por voltas das 16h30 na avenida Beira Mar Norte (o endereço mais caro da cidade). Os manifestantes se confundem com os moradores que usam a área para passeios dominicais. Ainda no Estado, uma mulher foi presa pela Polícia Militar em Balneário Camboriú (80 km de Florianópolis) por atropelar três motociclistas que se preparavam para os atos de protesto. Ninguém ficou ferido, mas as motos sofreram danos. A mulher tentou fugir e foi presa minutos depois.
Em
Goiânia, protestantes assinam um abaixo-assinado para reivindicar um projeto de lei mais rígido contra a corrupção. De acordo com a Polícia Militar, 2.000 pessoas estão no local. Em Anápolis, a 55 km de Goiânia, manifestantes se reuniram na praça Dom Emanuel, no bairro Jundiaí.
Em
Campo Grande, cerca de 500 manifestantes estão na praça do Rádio Clube. Eles pedem que Dilma renuncie ao cargo e que o número de ministérios seja cortado ao meio.
Camisas com a frase "Fora, Dilma" e faixas que dizem "Todo poder emana do povo! E em seu nome deve ser exercido cidadania" marcam a manifestação em
Cuiabá. Cerca de 500 protestantes estão reunidos na praça Ipiranga, na região central
No
Recife, manifestantes já estavam na avenida Boa Viagem, zona sul da capital pernambucana, por volta das 14h30. Um trio elétrico foi contratado pela organização. Pessoas usam faixas e cartazes para protestar. Uma das placas de um manifestante pede a prisão do ex-presidente Lula.
Em
Fortaleza, por volta das 16h, na praça Portugal, reuniam-se 5.000 manifestantes protestando contra a presidente Dilma, segundo a PM. O objetivo era descer em passeata até a Praia de Iracema por volta das 17 horas.
Em
Natal, manifestantes começam a caminhar pela avenida Bernardo Vieira de Melo, na zona sul, ao lado do shopping Midway Mall, às 16h50. A Sesed (Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Defesa Social) atualizou os dados e já contabiliza 5.000 pessoas no protesto. O grupo usa roupas nas cores azul, amarelo, verde e branco. Eles carregam cartazes pedindo a saída da presidente Dilma e seguram bandeiras do Brasil. Um trio elétrico está no local.
Em
Aracaju, por volta da 16h, os manifestantes se concentravam na avenida Beira Mar, na zona sul da capital sergipana. A caminhada segue até o parque Augusto Franco. Os manifestantes seguem com dezenas de vagas de placas com os dizeres "fora Dilma, e leve o PT junto."
Em
João Pessoa, os manifestantes se reúnem no busto de Tamandaré, e seguem até o bargo da Gameleira, na orla da capital paraibana. Até o momento, não há estimativa oficial de público.
É tímida a participação de manifestantes em
Rio Branco. Marcado para as 14h (16h de Brasília), a concentração, no Palácio Rio Branco, reunia menos de 50 pessoas.
As fortes chuvas que atingem em
Macapá, e alagaram ruas e praças, obrigou a organização a suspender o protesto na cidade, marcado para as 15h (16h de Brasília).
Em 15 de março, centenas de milhares de pessoas foram às ruas do país também para protestar contra a corrupção e alguns grupos também pediram a saída de Dilma, no momento em que ela e o governo enfrentam os piores índices de aprovação desde seu primeiro mandato.
Segundo a pesquisa Datafolha publicada neste sábado, a rejeição a Dilma parou de subir, mas ainda está alta. O levantamento mostrou que 13% dos entrevistados acreditam que Dilma faz um governo bom ou ótimo, mesmo percentual da pequisa anterior, enquanto 60% consideram o governo ruim ou péssimo, 2 pontos abaixo da pesquisa anterior. Ao mesmo tempo, a pesquisa mostrou que 63% dos brasileiros apoiam a abertura de um processo de impeachment contra a presidente..
Se você tem informações sobre os protestos realizados neste domingo (12), envie para o NJNews o seu relato em texto, foto ou vídeo via Whatsapp (11) 99594-1227. (Fonte: UOL)
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