Alguns jornais de grande circulação, como O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e Valor Econômico, já dão como certo que Marina Silva (PSB), que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, apoie Aécio Neves do PSDB, no segundo turno das eleições.
De acordo com a colunista Sonia Racy, do Estadão, o que ainda não foi decidido é se ela fará isso sozinha ou se terá apoio de seu partido. Mas Marina não tem mais dúvidas: vai apoiar o tucano.
Segundo informações, o presidente do PSB, Roberto Amaral, quer apoiar Dilma Rousseff (PT) na próxima etapa das eleições.
Porém, para obter seu apoio, Aécio deve defender bandeiras de Marina. A ex-senadora quer que o tucano inclua em seu programa de governo causas defendidas por ela nas áreas educacionais como a educação integral e de meio ambiente, fazendo do anúncio um "acordo programático". Além disso, partiria de itens também comuns aos dois, como o fim da reeleição e a reforma tributária, aponta o jornal.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a ex-senadora estuda a melhor forma de se colocar ao lado de Aécio sem parecer incoerente com a postura de "nova política" que defendeu durante a campanha.
Nesta segunda, ela se reuniu com seus principais aliados em São Paulo. Ela ouviu todos, mas deixou claro que, caso não haja um consenso no PSB e a Rede Sustentabilidade, tomará uma posição individual pró-Aécio.
De acordo com a Folha, Renata começou a realizar a aliados para formular seu discurso em favor de Aécio. Antônio Campos, irmão do ex-governador, já declarou voto ao tucano em sua página do Facebook, mas disse se tratar de uma posição pessoal.
A Rede marcou para terça-feira (7) na qual deve se comprometer com a mudança, mas liberar os seus filiados para decidir em quem apoiar. Já o PSB definiu para quarta um encontro para decidir o futuro do partido no segundo turno.
"É necessário que haja uma sinalização do PSDB", disse João Paulo Capobianco, um dos colaboradores próximos da ex-senadora ao jornal Valor Econômico. Ele afirmou que Marina colocou como condição para o apoio o comprometimento com "o fim da reeleição, com o fim da definição da propaganda de televisão no horário gratuito de acordo com as coligações proporcionais, a implementação de agenda sustentável e o compromisso com a educação". (Fonte: Lara Rizério • Rodrigo Tolotti Umpieres/InfoMoney)
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