A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tomou a decisão durante a tarde deste domingo(13) e definiu que Felipão não ficaria mais como treinador da seleção. Dois dirigentes que conversaram com José Maria Marin, presidente, e Marco Polo Del Nero, vice e futuro mandatário, ouviram que o treinador será sacado. Segundo os relatos, a cúpula da CBF afirmou que a situação ficou insustentável depois da derrota para a Holanda, na disputa pelo terceiro lugar da Copa do Mundo. A entidade informa que irá se pronunciar nesta segunda-feira(14).
"Ontem à noite após do jogo Marin e Del Nero tomaram a decisão. Não houve um anúncio formal para as federações, mas os presidentes já sabem", afirmou Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinense de Futebol e vice-presidente eleito da CBF para a gestão que inicia em 2015 e tem Del Nero como presidente.
A informação foi dada inicialmente pela TV Globo. Depois da tarde de hoje, com a decisão já tomada, o treinador foi desligado do comando do Brasil na noite deste domingo e seu pedido foi aceito pela CBF. Carlos Alberto Parreira também não faz mais parte da comissão técnica da equipe.
O auxiliar técnico Flávio Murtosa, o preparador de goleiros Carlos Pracidelli e o preparador físico Anselmo Sbragia também saíram. A decisão poderá ser anunciada nesta segunda-feira por Luiz Felipe Scolari e pelo presidente da CBF José Maria Marin.
Luiz Felipe Scolari já havia afirmado que colocaria o cargo à disposição da CBF, independentemente do resultado na Copa do Mundo, ao final da participação do Brasil no torneio.
O treinador, após a derrota para a Holanda na disputa pelo terceiro lugar da Copa, não quis falar sobre o futuro abertamente. Apesar de não ter recebido apoio público com ênfase no discurso dos jogadores, recebeu o abraço simbólico de Neymar, que invadiu a última entrevista coletiva para isso.
O Brasil de Felipão não conseguiu produzir bom futebol nessa Copa do Mundo. Estreou jogando mal contra a Croácia e dependeu de grandes atuações individuais de David Luiz, Oscar e Neymar para não perder a primeira partida. Depois, continuou irregular contra México e Camarões. Nas oitavas de final, jogou menos do que o Chile e dependeu dos pênaltis para passar. Contra a Colômbia, fez atuação boa na primeira etapa e conseguiu definir a partida, antes do inexplicável massacre alemão, por 7 a 1, no Mineirão.
O técnico Luiz Felipe Scolari tinha uma contrato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que tinha duração até o dia 13 de julho, com o fim da Copa do Mundo. (Fonte: Paulo Passos, Pedro Ivo Almeida, Ricardo Perrone e Rodrigo Mattos/UOL)
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