A Universidade de Kansas, nos Estados Unidos, realizou um estudo com 4,5 mil casais e descobriu que a principal causa dos divórcios é o dinheiro. Os problemas financeiros superam o ciúmes e crises com familiares na hora de de decretar o fim do "felizes para sempre".
A desorganização financeira e hábitos de solteiro que os conjugues insistem em praticar na vida a dois são as principais causas do desentendimento na vida de casais que estão iniciando uma nova vida. Para evitar esses desentendimentos, o portal Meu Bolso Feliz, uma iniciativa do SPC Brasil, aponta as atitudes mais inteligentes para um casal administrar a vida financeira sem crises.
Primeiro passo: comunicação
Nem adianta procurar, pois você não encontrará em livros, filmes, séries ou novelas um romance em que os casais tragam à tona a situação financeira da dupla. Porém, na vida real, tocar no assunto deve ser tão recorrente quanto trocar juras de amor para fortalecer a união. A psicóloga Milena Muniz afirma que é preciso determinar regras financeiras, como, por exemplo, onde investir as economias do casal, quanto cada um pode gastar com si próprio, além das contas compartilhadas. “Se cada um gasta quanto e como quiser sem comunicar ao outro, com certeza em algum momento isso se transformará em motivo para brigas ou cobranças. Fazer algo escondido, então, nem pensar”, afirma.
Segundo passo: mude os hábitos da vida de solteiro
A partir de agora, bancar todas as contas é com você e seu par. Ou seja, tomar decisões sozinho, gastar sem pensar nas consequências e pagar contas sem planejamento, está fora de cogitação. O primeiro passo para descobrir quanto o casal costuma gastar é colocar todas as contas na ponta do lápis. Outra dica é iniciar a vida a dois com um padrão menor do que realmente podem viver.
Terceiro passo: assuma responsabilidades
É bastante cômodo deixar que uma das partes do casal quebre a cabeça para resolver as pendências financeiras e burocracias econômicas. Mas normalmente, quem acumula essas funções, em algum momento, se cansa de precisar resolver tudo sozinho. Então, mesmo que apenas um esteja acostumado a executar essas tarefas, os dois devem saber exatamente quanto e como investem o dinheiro do casal e a maneira habitual da dupla em pagar as contas. Assim, quando for preciso, a outra parte pode assumir essa missão.
Quarto passo: divida os gastos
Ambos devem abrir bem os olhos para que os gastos individuais não virem uma competição. Ou seja, não é porque ela comprou um sapato sem precisar que ele se vingará gastando com uma camisa nova. Na prática, isso significa que os dois não podem sair gastando indiscriminadamente quando perceber que o outro torrou dinheiro além do necessário. Ao perceber que um passou dos limites, o par deve chamá-lo para a uma conversa e relembrar as prioridades financeiras do casal. De qualquer forma, os dois devem ter uma verba individual que não comprometa o orçamento familiar para gastar como bem entenderem.
Quinto passo: Assumam os problemas juntos
Estão endividados? Tenha certeza, um bate boca não solucionará a questão. Coloquem as contas na mesa e investiguem o que causou o problema. Da mesma forma, determinem como sanar a vazão de dinheiro da conta bancária. Mesmo quando tudo estiver bem, é muito saudável agir desta forma pelo menos uma vez por mês”, aconselha o educador financeiro Luiz Queirós. Assim, conseguirão notar facilmente quando e onde perderam a mão nos gastos.
Sexto Passo: exercitem a paciência
É preciso considerar as opiniões do outro quando o tema em pauta são os gastos do casal. Uma tática para isso funcionar é ouvir atentamente enquanto o outro fala e vice-versa. Interromper o discurso de alguém por discordar não ajudará a chegarem a uma conclusão.
Sétimo Passo: aprende a parabenizar
Cumprimentar o par quando ele toma uma atitude que ajuda a organizar as finanças do casal é muito bem-vindo. Inclusive, a medida deve servir como exemplo para você segui-la também. (Fonte: Nara Faria /InfoMoney)
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