"As obras, com investimento estimado em cerca de R$ 3,5 milhões, serão bancadas com recursos próprios da Autarquia e devem começar ainda no primeiro semestre e se estender por aproximadamente 18 meses.
O projeto total está dividido em dois módulos. Nesta primeira etapa, a ETA II vai passar a tratar mais 50 litros de água por segundo, subindo dos atuais 200 litros por segundo para 250 litros por segundo. Esse reforço se traduzirá em mais conforto no tratamento para o DAEV, que poderá reservar parte da água em dias e horários de menor consumo para garantir o abastecimento sempre que houver aumento na demanda.
Para a segunda etapa do reforço no sistema de água tratada, o DAEV vai buscar verba do governo federal, a fundo perdido, para construir a segunda linha da adutora que trará água do Rio Atibaia até a ETA II. O valor estimado dessa obra é de cerca de R$ 10,4 milhões.
"A ampliação da capacidade de tratamento da ETA II está atrasada e deveria ter sido realizada há anos. Inexplicavelmente, por razões que desconheço, nada foi feito na gestão anterior e a situação que encontramos ao assumir a Autarquia foi delicada, com equilíbrio na relação entre oferta e demanda de água tratada", afirma Luiz Mayr Neto, presidente do DAEV.
A segunda etapa das obras prevê também seis reservatórios de água tratada, com reforço de 5,4 milhões de litros na capacidade de reservação. Integram o projeto a construção de dois reservatórios na ETA II, um no Jardim América, um na Chácara Silvânia e um no Jardim Imperial, com 1 milhão de litros cada, além de outro, de 400 mil litros, também no Imperial.
Com a conclusão do projeto, a ETA II terá capacidade para tratar 340 litros de água por segundo, o que é suficiente para garantir o crescimento de Valinhos por pelo menos uma década.
"Desde janeiro de 2013 estivemos várias vezes em Brasília juntamente com o prefeito Clayton Machado para buscar recursos para viabilizar essas obras, que são fundamentais para o crescimento de Valinhos. No ano passado não foi possível, mas espero que nós consigamos a verba que vai significar o fim das constantes faltas de água que atualmente enfrentamos, motivados quase sempre por interrupções no fornecimento de energia elétrica na captação, no tratamento ou no bombeamento de água", afirma Mayr." (Fonte: Associação Amigos da Serra dos Cocais )
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