A Folia foi ainda mais especial graças a presença da banda Namoradeira.
Além da banda Namoradeira, participou do Carnaval no CAPS II a bateria da Escola de Samba 'Tamanho Família Feliz', do Fundo Social de Solidariedade. Teve concurso de máscaras e ainda foram comemorados os aniversários dos meses de janeiro e fevereiro e lançada a 5ª edição do jornal Captando, produzido pelos próprios pacientes. Participaram cerca de 50 usuários do CAPS, além de funcionários. A atividade, além de ser uma confraternização, ainda funciona como forma de reinserção social dos usuários do serviço, utilizando o lazer para auxiliar no exercício dos direitos civis.
Namoradeira
A banda Namoradeira, que participou gratuitamente do Carnaval do CAPS II, foi formada em 2002 por um grupo de amigos que se reunia quase que diariamente para fazer um som. O grupo começou a se aproximar da cultura popular, de suas crenças e sons, apenas pelo prazer inexplicável de vivê-la. O grupo, que hoje conta com seis integrantes, se apresenta em festas juninas, Carnaval e outros eventos.
CAPS II
O CAPS de Itatiba é um serviço criado para acolher os pacientes com transtornos mentais, pessoas maiores de 18 anos, que apresentam transtornos graves e que necessitem de um acompanhamento multiprofissional, assim como seus familiares. Atualmente, o Centro atende aproximadamente 250 pacientes cadastrados em modalidades intensiva, semi-intensiva e não intensiva.
Para ser atendido no CAPS II a pessoa deve ser encaminhado pelo Sistema de Saúde. O primeiro contato entre um profissional do CAPS e o paciente é chamado de acolhimento. Neste momento, quem procura o CAPS relata suas queixas para que se possa avaliar a forma como será o atendimento. Caso seja um paciente a ser atendido no CAPS, ele é prontamente encaminhado às primeiras avaliações para que seja feito um plano terapêutico provisório. Se o paciente não corresponder aos critérios de elegibilidade do CAPS, ele é encaminhado aos serviços competentes que atendam suas demandas.
A proposta do CAPS é atender a pacientes neuróticos graves e psicóticos adultos de forma mais humanizada, considerando suas particularidades e necessidades específicas, visando a não internação em hospitais psiquiátricos, como serviço substitutivo, além da reintegração dele na sociedade. Para isso, o CAPS oferece acolhimento da crise e oferta de medicação, psicoterapia, atividades terapêuticas, além de um resgate de sua condição de cidadão com direitos, como qualquer outro. (Fonte: ACPMI)
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