Segundo a investigação, o grupo agia criando falsos vínculos de trabalho com empresas desativadas para poder usufruir de benefícios previdenciários, em especial pensão por morte.
Em outros casos, advogados da quadrilha que eram procurados por pessoas que tinham direito ao benefício realizavam fraudes e, com procurações falsas, ficavam com parte do dinheiro.
Uma terceira forma de atuação era fraudar decisões da Justiça para restabelecer benefícios que tinham sido suspensos.
O esquema incluía a participação de advogados e contadores em Itatiba, Bragança Paulista e região. Foram expedidos 17 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e cinco de prisão temporária. Todos foram cumpridos, mas a PF não divulgou o nome de nenhum dos nove presos.
ENVOLVIDOS
Um dos locais devassados foi um escritório que servia apenas para falsificação de documentos. Uma série de carteiras de trabalho, RGs e carimbos foram apreendidos. A PF agora vai analisar o material para saber se os documentos são falsos.
Nenhum beneficiário foi preso, pois a PF ainda investiga se eles sabiam das fraudes. Ao menos 44 pessoas que recebiam mais de um benefício do INSS tiveram relação com o grupo.
Os autores da fraude, segundo a Polícia Federal, foram indiciados pelos crimes de estelionato qualificado contra a Previdência Social, de formação de quadrilha ou bando, de falsidade material, de falsidade ideológica, de uso de documento falso e de fraude processual.
INVESTIGAÇÕES
As investigações foram iniciadas no fim de 2010 pela assessoria de pesquisa estratégica e gerenciamento de riscos, em dados de 2003 a 2012.
A operação, chamada de El Cid 2, é um desdobramento de uma primeira etapa realizada em junho de 2009. Na ocasião, 17 pessoas tiveram prisão preventiva decretada e 19 foram denunciadas por fraude contra o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).(Fonte: Folha/G1)
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