Cuomo destacou em coletiva de imprensa que o impacto do Sandy foi, em algumas medidas, pior que o Katrina, que causou devastação em toda a Costa do Golfo dos EUA em 2005.
Apesar do número de mortos do Katrina, 1.833, ter sido muito maior que os cerca de 110 mortos durante a supertempestade Sandy no mês passado, os danos às propriedades e aos negócios foram piores dessa vez, disse o governador.
O total da conta em Nova York e na vizinha Nova Jersey é de ‘62, 61 bilhões de dólares’ e este número deve aumentar ao incluir fundos extras para a prevenção, estimou Cuomo.
Apenas em Nova York, Cuomo disse que o custo total do trabalho de recuperação passou a U$32,8 bilhões, com U$9,1 bilhões em despesas de prevenção.
Pagar essa conta inviabilizaria o orçamento de Nova York, disse Cuomo, pedindo que Washington forneça ajuda federal.
Mais cedo, o prefeito da cidade de Nova York, Michael Bloomberg, disse que a maior cidade norte-americana teve gastos de U$19 bilhões relacionados à supertempestade.
“A ‘Big Apple’ ‘vai penar para se recuperar a longo prazo, a menos que fundos federais sejam oferecidos,” disse Bloomberg.
A supertempestade de 29 de outubro inundou o metrô, arruinou milhares de casas na região de Nova York e interrompeu a eletricidade em vários pontos da cidade durante dias, além de causar escassez de combustível.
Entre as principais vítimas de Sandy está a Estátua da Liberdade, que tinha acabado de ser reaberta depois de um ano de reformas e agora deverá ficar fechada até pelo menos o fim do ano.
O National Park Service disse em seu site que ‘ainda não foi estabelecida uma data de provável reabertura’.
De acordo com o prefeito, o valor líquido dos reparos cairia para U$9,8 bilhões considerando os seguros particulares e a já prometida ajuda do Federal Emergency Management Agency (FEMA).
Contudo, ‘uma ação legislativa federal será necessária por causa do déficit orçamentário, após os fundos disponíveis do FEMA e os valores dos seguros serem sacados,’ disse.
‘Este fundo será necessário por causa das significativas despesas locais passadas e futuras, incluindo custos que não são cobertos pelo FEMA como a mitigação de riscos, soluções de construção a longo prazo e restauração e proteção da costa.’ (Fonte: G1)
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