Violeiros, lendas populares, Folia de Reis e outras manifestações estão na programação na Semana de Cultura Popular que será realizada pela secretaria de Cultura, neste sábado (25), a partir das 9 horas, no Centro de Jundiaí.
“O objetivo é mostrar a cultura raiz e folclórica. Essa é a principal cultura que nós temos, é a que vem do povo, da alma e não pode ser esquecida, pois é nossa origem, nossa essência”, comenta a secretária de Cultura, Penha Camunhas Martins.
As apresentações iniciam com o Cortejo da Trupe Pling e do Lobisomem de Santa Clara, do Grupo Performático Éos. O primeiro conta com seis viajantes circenses seguem um peixe que nada no ar, em meio a bolinhas de sabão, quando chegam ao destino, tiram de suas malas um pequeno circo cheio de surpresas. Em seguida, Filhos de Belém mostram a tradicional Folia de Reis.
Já o Lobisomem de Santa Clara vem com bonecos gigantes para contar a história de Pituca, que morava no bairro Santa Clara, na Serra do Japi, e sempre encontrava com o lobisomem. No entanto, o animal, ao invés de atacá-la, protegia dos perigos que a rondavam. Com o passar do tempo, ela percebe que o lobo não tinha pelos nas mãos e pés e que as marcas de enxada eram conhecidas. Pituca e sua irmã chegam à conclusão de que o lobisomem era seu pai. Com o passar do tempo Pituca casa-se com Sebastião e tem a casa protegida por seu pai, metade lobo, metade homem.
No palco, montado em frente à Igreja da Matriz, a banda Marakbeca se apresenta. Inspirada pelo movimento Manguebeat e toda diversidade cultural brasileira, a banda traz em suas composições mensagens positivas ligadas a temas sociais e ambientais.
Após as músicas da Marakbeca, Rick e Kelly assumem o palco para mostrar um pouco do Boi Bumbá. O Bumba-meu-boi é uma das manifestações folclóricas brasileiras mais conhecidas e populares. Trata-se de uma espécie de auto que mistura teatro, dança, música e circo. Dançando e cantando, conta-se a história da morte e da ressurreição de um boi.
A encenação pode ter várias formas, mas o enredo básico conta a história da escrava Catirina (ou Catarina), grávida, que pede ao marido Francisco que mate o boi mais bonito da fazenda porque quer comer a sua língua. Ele atende ao desejo da mulher e é preso pelo seu feitor, que tenta ressuscitar o boi, com a ajuda de curandeiros ou pajés. Quando o animal volta à vida, tudo é festa.
Depois das lendas e histórias, a Associação Cultural lê Aruandê faz uma grande roda de capoeira, enquanto a Infinita Companhia apresenta “Por onde andará Kalila?”. Com técnicas do teatro de animação, como manipulação direta e dedoche, a trama se desenvolve no deslumbrante universo das histórias árabes.
O encerramento fica por conta das violas da Orquestra de Itatiba – Violeiros de Itatiba, que mostra o melhor da música raiz no palco em frente à Matriz.
Programação
9 horas – Cortejo “O Lobisomem da Santa Clara – Performático Éos Performances circenses – Trupe Pling
9h30 – Folia de Reis – Filhos de Belém
10 horas – Banda Marakbeça
10h45 – Boi Bumbá – Rick e Kelly
11h30 – Capoeira – Associação Cultural lê Aruandê
Por onde andará Kalila? – Infinita Companhia
12 horas – Violeiros de Itatiba – Orquestra de Violas
(Fonte: ACPMJ)
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