A Michael Page, consultoria de recrutamento especializado, acaba de divulgar uma relação com sete novas profissões para quem deseja ganhar mais no mercado de trabalho.
O estudo realizado em cinco países (Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Brasil) traz novos cargos para os profissionais que atuam na área administrativa ou no segmento de criação, marketing, publicidade e propaganda. Os salários oferecidos podem chegar até R$ 45 mil.
“Tratam-se de profissões muito especializadas, que atendem a demandas atuais e futuras. A perspectiva para os próximos anos é de ampliação no campo de trabalho desses cargos”, explica o presidente da Michael Page no Brasil, Paulo Pontes.
A relação com sete profissões encontra-se à seguir.
1. Gerente de treinamento do Varejo
Responsável pelo treinamento dos funcionários de cada ponto de venda da empresa. Antes, o costume era que a empresa adotasse um treinamento padrão para todos os funcionários que lidam com o público; hoje, considera-se mais produtivo contar com profissionais que elaboram programas específicos conforme as características dos consumidores locais. Salário médio: R$ 8 mil a 12 mil.
2. Gerente de Identidade Visual
Em redes varejistas, é encarregado de talhar cada ponto de venda ao perfil do público que o frequenta. Ele define, por exemplo, a linha de produtos que deve ganhar destaque em determinada loja, a maneira como seus vendedores devem abordar a freguesia e as ações promocionais mais proveitosas. Deve, enfim, cunhar uma identidade para a loja ao mesmo tempo em que cuida para que ela não se sobreponha à imagem da marca nem entre em choque com ela. Salário médio: R$ 8 mil a R$ 12 mil.
3. Gerente de comunidade
Atua diretamente na comunicação com o consumidor por meio de redes sociais, blogs e fóruns on-line. É responsável, por exemplo, por impedir que as reclamações sobre um produto ou serviço de sua empresa divulgadas no Twitter ou no Facebook se transformem em virais negativos na internet. Salário médio: R$ 7 mil a R$ 10 mil.
4. Gestor de reestruturação
Nos bancos, gerencia a carteira de clientes endividados, que abrange as empresas em dificuldades decorrentes, principalmente, da crise econômica de 2008. Embora grande parte dos gestores de reestruturação atue no setor bancário, há profissionais também dentro das companhias, com a missão de colocar a situação financeira da empresa nos eixos. Salário médio: R$ 14 mil a R$ 24 mil.
5. Gerente de projetos
Joga no meio de campo entre o departamento de TI e as demais áreas da empresa. Por um lado, ele leva as necessidades dos diferentes departamentos da companhia aos técnicos de sistemas da informação. No caminho inverso, aponta aos funcionários as limitações dos recursos de TI. Como ele dialoga com grupos que muitas vezes não se entendem — tecniquês e juridiquês, por exemplo, são dois idiomas distintos —, a capacidade de comunicação é a sua principal característica. Salário médio: R$ 12 mil a R$ 20 mil.
6. Gerente de relações governamentais
É o interlocutor da empresa junto a órgãos governamentais e agências reguladoras, como Anatel e Aneel. Sua área de atuação é vasta: inclui desde questões legais até assuntos socioambientais. Por isso, o cargo exige um profissional que tenha grande capacidade de comunicação e, ao mesmo tempo, muito conhecimento e aptidão para os meandros da burocracia — uma combinação difícil, que, quando preenchida com eficiência, pode levar aos mais altos salários entre aqueles oferecidos por essas novas profissões. Salário médio: R$ 12 mil a R$ 45 mil.
7. Gerente de marketing on-line
Elabora a estratégia de marketing de uma empresa nas mídias sociais, como Twitter e Facebook, de acordo com o público específico que se quer atingir e a rede social que se deve utilizar. Na Europa e nos Estados Unidos, os profissionais desse ramo já contam com experiência de até dez anos no currículo. No Brasil, o marketing on-line só agora começa a se expandir — daí a carência de profissionais experientes nessa área. Salário médio: R$ 8 mil a R$ 15 mil. (Fonte: Eliane Quinalia )
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