Cerca de 30 pessoas, entre pacientes, familiares e equipe do CAPS – AD compuseram as alas do Bicho Papão e da Lenda da Cobra. O grupo foi acompanhado por psicólogos, educador físico, terapeuta ocupacional e outros. A ação faz parte do tratamento terapêutico, por meio das oficinas oferecidas aos pacientes. O Coordenador da Saúde Mental no município e responsável pelo CAPS AD, Dr. Remus Marin Stancu, lembra que o objetivo da participação é “a integração dos usuários com a população, mostrando que o abandono das drogas é possível, que dá para se divertir no Carnaval sem o consumo de álcool ou drogas”.
Ana Carolina de Ramos Castelhano Fuentes, Terapeuta Ocupacional do CAPS AD, acompanhou os pacientes. “A equipe e os pacientes se divertiram, participando de todo o processo, desde a confecção das fantasias até o desfile. E essa participação faz parte do tratamento, dentro do processo terapêutico de cada um”, explica. Para J.A.O.S, 30 anos, Jardim das Nações, paciente do CPAS AD foi tudo muito rápido. "Começamos trabalhando nas máscaras. O pessoal do CAPS AD está nos ajudando a se livrar das drogas... Já faz dois meses que não uso nada, nem bebida. Estou muito feliz. Eu nem gostava de Carnaval, mas vale a pena participar, nem que seja só para agradecer o que tem sido feito pela gente. Nos divertimos muito mais sem beber ou usar qualquer coisa”, conta.
Mapam e Fisioterapia
O Mapam - Movimento de Apoio às Pacientes Mastectomizadas, que funciona no Caismi, também marcou presença no desfile na ala dos Italianos. Terezinha Cardoso Prado, 74 anos, Cecap, conta: “Eu já desfilei em outros Carnavais, mas com o grupo do Mapam é a primeira vez. Sou paciente do Caismi e lá ganhei uma vida nova. É muito bom participar do Carnaval, tem muita gente que é saudável, tem de tudo, e está sempre de mau humor. E, nós, que passamos por uma fase difícil estamos alegres graças a Deus, ao nosso bom Prefeito e ao Caismi que ele trouxe”. As voluntárias do Mapam confeccionam próteses com material plástico apropriado e estas são doadas às mulheres, inclusive com o sutiã adaptado. Essas mulheres contam com acompanhamento psicológico e de fisioterapia. O programa é voltado preferencialmente para esta população, porém há voluntárias que não apresentam câncer de mama.
Os pacientes e funcionários do Centro de Fisioterapia também estavam entre os integrantes da ala dos Italianos. Renan Gonçalves Cardoso, 22 anos, Real Park, chamava a atenção pela sua animação: “O pessoal do Centro de Fisioterapia que me convidou. É muito bom lá. É meu primeiro Carnaval. Está muito bom. Vou querer participar sempre”, disse. (Fonte: ACPMI)
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