Fonte: Divulgação [-] [+]
O grande vencedor da disputa foi o prato denominado “Com a Mão no Rabo Doce”, que consiste em rabo de boi no bafo, batata-doce frita, agrião, arroz branco e cachaça da terra.
Contemporaneamente àquele concurso, ocorreu no país um terremoto. Diga-se de passagem, terremotinho!
Mas esse fato não passou despercebido, muiiiiiiiiiiiiittto, muitíssimo pelo contrário.
A propósito, num certo salão de beleza desta urbis, o “terremotinho” foi o assunto mais comentado naquela semana. Cada donzela o tinha percebido de um jeito e dava sua interpretação pessoalíssima a respeito, parecendo que todas estavam “transando” naquele momento, como se isso fosse possível.
Nereimar, conhecida por contar vantagens de suas aventuras amorosas, chamou para si a atenção das demais, ao comentar.
- Não senti nada, absolutamente, mesmo porque encontrava-me com meu namorado, o Wal, em um colchão d´água, numa suíte do motel “Comida Caseira”, e se houve algum tremor, foi amortecido...
Mariona explicava que seu marido sofre de labirintite e impotência quântica móvel galopante flex, ou seja, a qualquer movimento brusco, ele fica dois anos em jejum. E aquele terremotinho o tinha pego de jeito. A situação era tão grave, que seu marido tinha procurado uma psicoterapeuta sexual para fazer um tratamento intensivão, e não tinha melhorado até aquele dia.
- Oooooooooooo quuuuuuuuueeeeeeeeeeeee?
Todas as presentes estavam extasiadas com aquelas narrativas até que Ulinha, a faxineira do salão, teve um surto de riso, furtando a atenção de todas as presentes, que não entendiam o que estava acontecendo.
- Lembrou-se de algo?
Após tomar um copo d´agua, ainda alegre, começou a falar.
- O Pé, meu atual, pensa que estamos em lua de mel, embora já faça três anos que estamos juntos. Ele fica 15 dias fora de casa na plataforma da Petrobras e 15 dias em casa. Nesses dias em casa, ele não sossega.
- Pé? Perguntou uma das presentes.
- Geraldão Pé de Mesa. Como eu estava contando, quando aconteceu o terremoto, nos fazíamos três dias que estávamos acasalando ... Ulinha parou, respirou e esperou por alguma pergunta.
Nada, o silêncio era total, ninguém se mexia para não perder um lance da narrativa.
Ulinha continuou... Exatamente no momento do terremoto, estávamos descansando, deitados no chão do quarto, que é mais fresco, quando a coisa aconteceu. O Pé acordou nervoso com aquilo e começou a falar que aquilo mexeu com ele, que ele estava nervoso de novo etc etc.
- Por causa do terremotinho ficamos mais dois dias acasalando, até que eu chamei a ambulância do resgate para levá-lo pra Sta Casa pra tomar soro. Ele estava debilitado.
- Depauperado, alguma das moças arrematou.
Após um longo silencio, ouviu-se em coro:
- Putzzzzzzzzzzzzzzzz!!!
José Wagner Corrêa Sampaio
Advogado
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