O público este ano foi menor do que o da edição anterior da festa, que contou com cerca de 2,5 milhões de pessoas. Segundo o diretor da Playcorp --empresa organizadora do evento--, Marcelo Flores, "a chuva espantou um pouco as pessoas".
Observadores percorreram a avenida Paulista por vários momentos durante a festa e observou que o público presente no evento lotava apenas dois quarteirões a partir do palco, localizado próximo ao cruzamento com a alameda Ministro Rocha Azevedo. No ano anterior, com o palco no mesmo local, o público chegava até o cruzamento com a avenida Brigadeiro Luís Antônio.
Em vez da tradicional "chuva" de papel laminado, a festa contou com bolhinhas de sabão na hora da virada. Segundo a organização do evento, o objetivo foi tentar diminuir a sujeira na avenida após o final da festa.
Trinta máquinas, espalhadas no palco e nas torres ao longo da avenida, foram instaladas para produzir as bolhas.
Além do efeito, a festa também contou neste ano com uma segunda queima de fogos, de 3,5 minutos, velas cenográficas --em comemoração ao aniversário de 120 anos da avenida-- e a imagem dos prédios da Paulista projetada no telão principal do palco.
Pouco após a queima de fogos o maestro João Carlos Martins se apresentou com a Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP e a bateria da Vai Vai. Entre as músicas executadas, houve Ave Maria de Gounod e o Hino Nacional tocado em vários ritmos nacionais. Uma chuva de pétalas de rosas caiu de torres espalhadas pela avenida durante as canções.
Outras bandas que passaram pelo palco da festa foram Ultraje a Rigor, Roberta Miranda, Rio Negro e Solimões, Jota Quest, KLB e Restart, que abriu o evento por volta das 20h10.
A segurança do evento foi realizada por cerca 2.900 homens da Guarda Civil Metropolitana, Polícia Militar e seguranças particulares. Segundo o coronel Pedro Borges de Oiliveira Filho, que comandou o trabalho da PM durante a festa, não houve registro de ocorrências significativas. Apenas uma faca foi encontrada no chão em uma dos pontos de revista.
A organização do evento informou também que não houve atendimentos médicos graves durante a festa.
CHUVA
A chuva, que não deu trégua durante a festa de Réveillon, fez com que muitas pessoas se abrigassem no vão livre do Masp e embaixo de toldos espalhados pela avenida.
Capas de chuva, que eram vendidas inicialmente por R$ 5, chegaram a ser vendidas por cerca de R$ 10 perto da hora da virada.
Por conta da chuva, muito lixo se espalhou pelas ruas da região e diversas poças d'água atrapalharam a circulação do público.
"A chuva estragou tudo. No ano passado aqui perto já estava cheio desde as 7h da noite", disse a estudante Karen Hansini, 19, que se abrigou com familiares e amigos no vão livre do Masp pouco antes da meia-noite.
"Sempre tive vontade de vir assistir à festa. Esta é a primeira vez que veio", disse, por sua vez, a auxiliar administrativa, Maria Cavalcante, 40, que veio de Campinas, no interior de SP. "Achei que teria mais gente, mas por outro lado é melhor para se movimentar."
TRÊS FESTAS OFICIAIS
O prefeito Gilberto Kassab afirmou na noite de sábado (31) que a cidade de São Paulo irá ganhar mais um local oficial de comemoração do Réveillon em 2012.
Além da tradicional festa na avenida Paulista, na região central da cidade, e da comemoração na represa de Guarapiranga, na zona sul, a região leste da capital paulista também contará com uma celebração organizada pela Prefeitura. (Fonte: Folha.com)
Veja as fotos da festa
Veja Mais noticias sobre Cidades