O Hospital do Fogo Selvagem de Uberaba-MGm que atende portadores do Pênfigo (Fogo Selvagem)e também a 150 crianças, precisa de doações para comprar: os remédios Calcort e Psorex pomada (podem ser genéricos); materiais de limpeza (sabão em barra Ypê amarelo para os doentes e sabão em pó para limpeza em geral); fraldas descartáveis tamanho G infantil; Mucilon; lenços umedecidos e àcool gel 70%.
Caso queira fazer doações em dinheiro, o depósito pode ser feito em nome do “LAR DA CARIDADE”, através dos seguintes bancos:
Bradesco – agência 0264-0 – c/c 14572-6
Banco Itaú – agência 0321 – c/c 00859-1
Banco do Brasil – agência 3278-6 – c/c 3274-9
Maiores informações:
(34)3318-2900
fogoselvagem@terra.com.br
www.hospitaldofogoselvagem.com.br
Uma história de amor construída pelo bem
Dona Aparecida Conceição Ferreira (Falecida em 2010):
Nascida na cidade de Igarapava, S.P. dedicou 40 anos de sua vida aos portadores do Fogo selvagem, veio de família pobre e não se intimou quando teve que deixa-lá de lado para cuidar dos doentes.
Construído pela Sra. Aparecida Conceição Ferreira com dinheiro de esmolas, sem nenhuma ajuda do governo, o Hospital passa por sérias dificuldades: os salários não são pagos desde janeiro e a dívida já chega a R$55.000,00. O Lar da Caridade, também chamado de Hospital do Fogo Selvagem, ou Hospital do Pênfigo já chegou a atender 300 pessoas; hoje, mal consegue atender 20 pacientes.
A Sra Aparecida de 94 anos iniciou seu trabalho com os portadores do Fogo Selvagem ainda jovem, quando, enfermeira em um hospital, se recusou a negar tratamento a portadores dessa doença e os levou para casa, para cuidar deles. Sem o apoio da família, ela passou a lutar para construir um local onde abrigar aqueles doentes, que eram tratados com desprezo e preconceito pela população uberabense. D. Maria em uma entrevista chega a contar que numa casa onde pediu esmola com seus doentes, a proprietária da casa, passou álcool nas grades do portão onde D. Maria apoiou as mãos.
Sem poder contar com a caridade do povo de Uberaba, D. Maria passou a viajar para São Paulo, onde pedia esmolas para seus doentes. Nessa época passou a contar com a ajuda de Chico Xavier, e sendo católica, aos poucos se converteu a fé espírita, e passou a ser auxiliada não só pelos amigos de Chico, mas também, pelas caravanas que vinham até Uberaba encontrar o médium e pelo Jornalista Saulo Gomes
D. Maria chegou a ser presa em São Paulo por pedir esmolas: "Aqui não tem um grão de areia dado pela Prefeitura, nem pelo Estado ou a União. Foi o povo quem me ajudou. O pessoal espírita daqui fazia a campanha "Auta de Souza" e traziam as coisas para mim. Mas não dava para manter a casa, porque no final de um mês eu tinha trinta e cinco doentes. Fui para São Paulo e ficava no Viaduto do Chá, em frente da Light. Punha um lençol, as meninas segurando, e eu com um sino dizia: "Me dêem uma esmola pelo amor de Deus, para os doentes do Fogo Selvagem de Uberaba".
E aí o povo ia jogando níqueis. Na época, foram dois vereadores daqui passear em São Paulo: um advogado e um médico. Achando que eu estava desmoralizando Uberaba, fizeram Ofícios para o Chateaubriand (*) e para a Delegacia. Fiquei oito dias no xadrez, até que uma advogada, Doutora Izolda, me tirou. Quem mandou ela me tirar, não sei até hoje, pois ela já morreu." (fonte: Entrevista Dona Aparecida )
Algumas das atividades que já foram oferecidas pelo Lar da Caridade: internação e tratamento dos pacientes com diagnóstico comprovado de pênfigo. abrigo de crianças e adolescentes, distribuição de medicamentos com a apresentação de receita médica pelo usuário, atendimento psicológico institucional, distribuição de sopa, cestas básicas, enxovais para recém-nascidos, roupas, calçados, materiais diversos para as pessoas em situação de vulnerabilidade da comunidade entre outras diversas formas de assistência social.
(Fonte: Jornal Seareiro/Site Hospital do fogo Selvagem/ encaminhado por EAPL)
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