Segundo consta, o fato vem ocorrendo há cerca de oito meses e o “monstrengo” já é conhecido como “Caboclo d’Agua”.
Registre-se que este município é um dos menores do Brasil, com aproximadamente 6.000 habitantes e de nível de escolaridade baixíssimo.
Ambiente propício para o desenvolvimento desse tipo de lenda.
O inusitado provocou uma revolução na cidade, levando a criação de uma associação de “caça ao fantasma” que, inclusive, oferece um premio de dez mil reais para quem capturar ou der informações sobre o mesmo.
Quem viu, afirma ter o monstrengo corpo de macaco, patas de réptil, penas e ser um exímio nadador.
Esse fantasma estaria atacando e abatendo pequenos bezerros e animais domésticos na zona rural daquele condado.
As notícias são recentes e ainda não se tem como avaliar esses fatos. Verídicos ou não, o certo é que vem para enriquecer o já extenso folclore nacional, somando-se aos já conhecidos Saci Pererê, Curupira, Boitatá, Lobisomem, Mula sem Cabeça etc etc.
Há tempos, tivemos a notícia da existência do “Chupa Cabra”, que alimentou o noticiário em meados de 1997 e também atacava animais de pequeno porte. Posteriormente tivemos o “ET de Varginha”, em 1996.
Por aqui, em território tupinikim, também houve um registro policial envolvendo um ataque de um monstro sobrenatural.
Consta que um rapagão recém-casado chegou em casa de madrugada, semi-nu, todo lanhado, e contou para a “rainha do lar” que havia sido atacado por um desses monstros que infestam o nosso imaginário, não sabendo ao certo informar se o ataque veio de um lobisomem ou por um chupa cabra. Só tinha uma certeza o bicho trajava a camisa do Vasco da Gama.
- Do Vasco?
- Sim.
- Não era camisa da Ponte Preta?
- Não, do Vasco.
A esposa exigiu que ele fosse à policia registrar o ataque.
Muito a contra gosto, nosso herói foi.
Na policia, a versão foi recebida com reserva. Na verdade, ninguém acreditava.
Devido ao inusitado da ocorrência, alguns policiais solicitaram-no que apontasse onde o ataque ocorrera e deslocaram-se com ele até esse suposto local, conhecido por “Morrão da Força”. Nesta Itatiba então provinciana, local esse ainda desprovido de progresso, ermo, numa estradinha de chão batido, muito mato e desabitado. Local sinistro de madrugada, perfeito para o aparecimento de um desses monstrengos, trajando a camisa do Vasco da Gama.
Ante as dúvidas e perguntas insistentes dos policiais, não agüentou e acabou confessando que não era bem assim. O certo é que visitara uma amiga casada, no aconchego do seu lar, no inicio da noite, na ausência do maridão. Acabou acontecendo, rolou um sexo muito louco, dormiram e foram acordados com a chegada inesperada do maridão valente, armado com um cabo de vassoura, que lhe desferiu inúmeros golpes nas suas costas, pescoço, tórax, naquilo e na cabeça.
Conseguira fugir do local por milagre, semi nu. Perdeu a cueca e as havaianas, machucou as pernas ao pular de uma janela de mais de cinco metros de altura e que só procurara a policia devido a insistência da esposa. Quando então, bolou a história aproveitando-se do noticiário jornalístico nacional, adaptando-o para sua história...
Fora advertido do falso registro policial e em seguida liberado.
Como a esposa não o acompanhara ao plantão policial, solicitou segredo dos verdadeiros fatos aos policiais.
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