No excepcional livro “Nosso Lar”, ditado pelo espírito André Luiz e psicografado por Francisco Cândido Xavier, temos no capítulo 3 um apontamento muito interessante que devemos desprender grande tempo de meditação sobre o assunto: A Oração Coletiva
André Luiz nos narra o cenário no momento dessa oração, onde é dirigida pelo Governador da Colônia. Nos envolvendo com o texto, imaginamos grande número de irmãos da Colônia se dirigirem para aquele momento sublime, sendo que todos os demais acompanham em suas residências e instituições através da audição e visão a distância.
Observemos bem a orientação dada para André Luiz: “Todas as residências e instituições de “Nosso Lar” estão orando com o Governador, ...”. O esclarecimento é claro e destacamos esse comentário por fazer toda diferença nesse capítulo, pois poderiam ser apenas algumas ou quase todas, o que não seria a mesma coisa.
Avançando alguns capítulos, André Luiz destaca que com exceção das assembléias referentes às preces coletivas, raramente o Governador é visto nas festividades públicas. Entendemos com esses apontamentos de André Luiz que uma das atividades mais importantes na referida Colônia é a oração, ou seja, o momento da elevação dos pensamentos em agradecimentos ao Divino Criador.
Em abril de 2010, Dr. Inácio Ferreira postou em seu Blog uma mensagem que nos fez refletir bastante sobre o capítulo A Oração Coletiva: “Organismo Mediúnico Coletivo”. Dr. Inácio nos traz um ensinamento de Irmão José, onde o mesmo nos convida para uma campanha de boas palavras e bons pensamentos, destacando que o nosso orbe está carente dessas vibrações.
Constantemente reclamamos o auxílio do Plano Maior, mas conforme aponta Dr. Inácio, “Os Espíritos Superiores não dispõem de outro instrumento de influência sobre os homens que não seja o do pensamento! Entretanto, se os homens não se colocam pelo menos, na mínima condição receptiva ideal, eles como que ”pregarão no deserto” ...”. Na obra “Mediunidade e Obsessão”, Dr. Odilon já havia nos dado tal esclarecimento no capítulo 1, que descrevemos abaixo:
“Os Espíritos Amigos carecem do concurso do médium para agir em benefício do próprio médium que necessitam socorrer. Quando o médium não lhes oferece, sequer, mínima condição de sintonia, através da prece, do pensamento elevado ou da vontade de melhorar, é como alguém chamado a remover pesado obstáculo, sem mãos para efetuá-lo ...”
Temos que ter a certeza de que não estamos desamparados, mas precisamos moldar nossos pensamentos e ideais no Bem, para que o auxílio nunca nos falte nas horas de maior necessidade. (Marcos R. Naitzk – marcos.naitzk@gmail.com)
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