Fonte: Divulgação [-] [+]
A via predominante de transmissão é por relação sexual heterossexual, em ambos os sexos.
Embora o número absoluto de casos ainda seja pequeno em comparação com outras faixas etárias, o ritmo de crescimento da doença entre os idosos é preocupante, afirma Eduardo Barbosa, diretor do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
Sem o hábito – e, muitas vezes, sem o conhecimento – de usar preservativos, esse grupo se expõe mais ao risco de contrair o vírus HIV, de acordo com Barbosa. “É difícil de mudar a mentalidade dessa população. Eles ainda encaram o sexo com camisinha como chupar bala com papel.”
Além disso, para as mulheres o preservativo sempre esteve associado a um método contraceptivo. Como não estão mais em idade reprodutiva, não veem por que usá-lo.
Vida sexual ativa - O preconceito a respeito da vida sexual dessa população também dificulta a proteção. “Ninguém de nós vê nossos nossos avós como sexualmente ativos, e isso dificulta o diagnóstico e o acesso à prevenção”, diz Barbosa.
Os idosos têm ainda a ideia de que a Aids é uma doença de jovens e que estão à margem do risco, segundo o infectologista do hospital Emílio Ribas Jean Gorinchteyn, autor do livro “Sexo e Aids depois dos 50″. (Fonte: Mariana Versolato/ Folha.com)
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