A Defesa Civil de Itatiba registrou às 6h41 desta terça-feira, dia 28 de junho, a temperatura mais baixa do ano até o momento: 2,52 ºC. A máxima de segunda-feira, dia 27 de junho, de 15 ºC às 14h. A umidade relativa do ar teve mínima de 52mm e máxima de 96,3mm. (Fonte: ACPMI)(Foto – Itatiba ao amanhecer: Foto feita no solstício de inverno, quando o sol nasce bem na direção da torre da Igreja Matriz de Itatiba; visão da janela de minha casa, por Wilson Bez Soares de Camargo)
São Paulo
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou na madrugada de hoje (28) a madrugada mais fria dos últimos oito anos na cidade de São Paulo. Os termômetros marcaram de 6,1 graus Celsius (ºC) no Mirante de Santana, na Zona Norte da capital. O frio só não foi mais intenso que o registrado em 2003, quando a temperatura caiu para 5,9º C. O Inmet faz a coleta de dados de forma convencional.
Já de acordo com os dados das estações automáticas do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura de São Paulo, as temperaturas foram ainda mais baixas nesta madrugada. Em Parelheiros, extremo sul da capital, foram registrados 2,3ºC. Em Tremembé, na região norte, o termômetro digital marcou 2,4ºC.
Apesar do frio intenso, o taxista Alfredo Ribeiro, de 60 anos, não se mostrou surpreso. “Eu não me surpreendo com o frio porque vivo aqui há muito tempo. Antigamente, tínhamos muito mais frio. Hoje, temos apenas alguns poucos dias de frio durante o inverno”, disse ele.
As baixas temperaturas pegaram a auxiliar de atendimento Vera Gomes de Sousa desprevenida. “Quando fui tomar o ônibus, passei frio no ponto. Eu sabia que ia esfriar, mas não achei que seria tanto”.
Os aeroportos de Guarulhos e do Campo de Marte registraram 3°C por volta das 6h. No Aeroporto de Congonhas, zona sul da capital, os termômetros marcaram 7°C às 7 horas.
De acordo com o CGE, as madrugadas deverão continuar frias, com mínimas que podem chegar aos 8ºC. Ao longo do dia, o sol eleva as temperaturas, com máximas previstas em torno dos 21ºC. Como é comum durante o inverno, as condições atmosféricas da capital paulista dificultam a dispersão de poluentes e prejudicam a qualidade do ar.(Fonte:
Bruno Bocchini/Jornal do Brasil)
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