Com a finalidade de melhorar a qualidade da educação inclusiva na rede municipal de ensino, teve início esta semana, a formação de cerca de 300 professores, supervisores e coordenadores
As aulas acontecerão por sete meses e semanalmente vão levar aos profissionais ensinamentos para que um ambiente de aprendizagem adequado, eficaz, que valorize as diferenças, atendendo a todos os alunos.
A formação é conduzida pela especialista em atendimento educacional especializado da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Elaine de Souza Ramos. “Nós somos todos diferentes. Desse modo, a escola não deve ser a escola da igualdade, mas sim a escola das diferenças. Que está preparada para lidar com a diferença e atender bem todos”, afirmou Elaine.
“A orientação para os professores de sala de aula que tenham alunos com deficiência tem o objetivo de orientá-los sobre adaptações das atividades para os alunos especiais e não atividades diferentes das que os outros colegas estão fazendo”, afirmou a Profª. Fatima Polesi Lukjanenko, Secretária de Educação. “Por exemplo, enquanto os alunos da classe estão fazendo atividades de português, o aluno com deficiência não deve estar pintando um desenho, mas sim participando da atividade de português adaptada ao seu nível de aprendizagem”, completou.
O primeiro dia da formação, 21 de junho, foi dedicado a 50 coordenadoras de escolas. “Gostei da abordagem da especialista e espero sair desta formação com um conhecimento mais direcionado para colocar em prática na sala de aula e saber como lido, por exemplo, com a parte artística e do movimento físico, com as crianças que têm necessidades especiais”, afirmou Cleusa Segatto Cordery, 55, coordenadora da Emeb 'Profª. Eliete Aparecida Sanfins Fusussi'.
A coordenadora da EJA da Emeb. 'Cel. Manoel Joaquim de Araújo Campos', Rosangela Santos Mancin, 45, acredita que a formação vem ao encontro da necessidade dos educadores. “Faço curso de libras e sinto que precisamos muito de informações para atender melhor esses alunos e fazer com que a escola seja de fato um ambiente no qual ele aprende e evolui. Quero saber como trabalhar, como estimular este aluno para que o aprendizado ocorra”, afirmou.
O objetivo desta formação é, segundo Ana Cristina Tediolli, responsável pela Educação Inclusiva no município, preparar e capacitar toda a equipe escolar a desenvolver um cenário de aprendizagem inclusivo. “O ambiente escolar tem de respeitar as particularidades de cada aluno, valorizar as diferenças e garantir o aprendizado”, disse.
Educação Inclusiva em Itatiba
Itatiba está aprimorando as ações e projetos com o objetivo de proporcionar a todos os alunos acesso, permanência e igualdade no processo educacional. Hoje, cerca 300 alunos com algum diagnóstico de deficiência são atendidos pela rede municipal de ensino. As deficiências em geral envolvem distúrbios intelectuais, físicos, de audição, de visão, dislexia e distúrbios de aprendizagem. (Fonte: ACPMI)
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