Segundo a assessoria da entidade, "A Associação Industrial e Comercial de Itatiba (Aicita) realizou reunião virtual da Diretoria na manhã desta quarta (13/05/2020) para definir os próximos passos em prol do comércio itatibense, que vem sendo seriamente afetado pelas restrições de funcionamento em função do isolamento social para combater a pandemia do Covid-19, o coronavírus.
Ainda conforme informa a Aicita, "O presidente (Juca Monte) iniciou o encontro fazendo uma retrospectiva de todas as ações que a Aicita realizou desde março, quando foi decretado o estado de calamidade pública no município diante da pandemia. Relembrou todas as reuniões e conversas com o Executivo, a fim de manter a roda da economia girando na cidade.
No entanto, o fato de a Prefeitura de Itatiba ter acatado recomendação do Ministério Público estadual para funcionamento apenas do comércio de itens essenciais, fez com que a Associação, pressionada pelos comerciantes locais, intervisse através de liminar no Judiciário. Diante da negativa em se abrir o comércio, a Prefeitura resolveu intensificar a fiscalização, privando o comerciante de atender o cliente inclusive na porta do estabelecimento, mesmo seguindo todas as recomendações sanitárias de prevenção.
Nesta situação, a Diretoria da Aicita decidiu, neste encontro, que enviará ofício solicitando reunião com o chefe do Executivo, prefeito Douglas Augusto Pinheiro de Oliveira, para que a Prefeitura de Itatiba aja, com agilidade, em benefício da economia do município.
Comerciantes e industriais locais têm procurado segurar as demissões, buscar meios de deixar as contas em dia, mas, se não houver nenhuma atitude a favor da flexibilização do funcionamento antes do fim da quarentena (prevista para 31 de maio), como visto em outros municípios do Estado, haverá queda brusca da circulação do dinheiro entre a população itatibense, já que comércio, indústria e serviços são responsáveis por grande parte das vagas de emprego do município."
Proibição
Conforme relata a Aicita, "A proibição da abertura pode resultar na falência de muitos, que deixarão de pagar impostos municipais gerando, consequentemente, queda também na arrecadação da própria Prefeitura.
Ainda, conforme observaram os diretores, o comércio fechado não impacta na mudança do comportamento das pessoas, já que há muitos circulando sem necessidade nas ruas. Comentaram que a fiscalização deve ser mais severa e intensificada na abordagem dos que estão sem máscaras e apenas passeando em pleno período de isolamento social.
Participaram desta reunião online o presidente Juca Monte, o vice Ailton Baptistella, os diretores Adriana Buggi, Eloysa Carniatto, Liciana Simões e Robson Ugliani, os conselheiros Ana Teresa Penteado Garcia, Cristina Milanez Maeda, Irineu Magnusson, José Gilberto Parodi Junior, Leandro Simões, Marilsa Calvi F. Penteado e Vanderlei Miguel da Silva, a executiva Sandra Bredariol Jericó, a consultora Debora Giani e a advogada Vania Baptistella." (Fonte: Texto e foto: Tatiana Petti/Aicita)
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