GOVERNO PODE PERMITIR
JORNADA DE 12 HORAS DIÁRIAS
Em meio a mais esta turbulência, o presidente Michel Temer lançou hoje (22) o seu pacote trabalhista, para tentar melhorar o ambiente do emprego no Brasil. E à cata de uma agenda positiva. Que, no caso, pode não ser tão positiva assim, pois algumas centrais sindicais já estão se manifestando sobre as mudanças que estão conhecidas.
Há duas novidades além do que já estava acertado:
(1) a autorização para que os trabalhadores saquem até R$ 1 mil das contas do FTGS que estiverem inativas, ou seja, não tenham sido movimentadas nos últimos 12 meses.
(2) a possibilidade de jornadas de trabalho de até 12 horas diárias, limitadas a 220 horas mensais.
No caso do Fundo de Garantia, a ideia inicial, para pagamento de dívidas, era permitir o saque em qualquer conta, mas pressões do setor imobiliário, temeroso da redução de recursos para a construção de moradias, fizeram o governo recuar. Agora, vem o chamado “meio termo”. O governo ficou incomodado com as críticas de que seus “pacotes” têm pouco efeito no curto prazo e trazem poucos benefícios diretos para o cidadão. Calcula-se que essa liberação poderá injetar R$ 30 bilhões na economia, alavancando um pouco o consumo. As mudanças virão por Medida Provisória.
Na polêmica da dívida dos estados, o presidente disse que está propenso a sancionar o projeto de acordo de renegociação como saiu da Câmara. Não quer ficar mal com governadores e parlamentares. Porém, garante - como voltou a insistir também o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles - que na assinatura dos contratos vai exigir as contrapartidas que a Câmara tirou. (Fonte: InfoMoney/Bloomberg)
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