A Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) indicou nesta quinta-feira (17) que setembro passado marcou o fim dos recordes mensais consecutivos de calor registrados durante 16 meses.
Em outubro, a temperatura na superfície do solo e dos oceanos foi 0,72 grau centígrados superior à média do século 20, que foi de 13,9°C, informou a NOAA.
Outubro de 2016 se situa, assim, no terceiro lugar, a 0,26° C do recorde para esse mês, estabelecido em 2003.
A elevação das temperaturas em 2016 se deve a uma intensificação da corrente de aquecimento equatorial do Pacífico El Niño, que começou a se dissipar no final da primavera boreal, e deu lugar recentemente à tendência de resfriamento La Niña.
Durante os dez primeiros meses de 2016, a temperatura da superfície dos oceanos e da terra ficou 0,97°C acima da média do século 20 (14,11°C) batendo o recorde anterior para esse período, registrado em 2015, detalhou a NOAA no seu boletim mensal das temperaturas no mundo.
O ano de 2016 está a caminho de estabelecer um novo recorde anual de calor, que seria o terceiro consecutivo.
A extensão média de gelo do oceano Ártico em outubro foi de 2,5 milhões de km², uma redução de 28,5% em relação à média de 1981-2010, segundo o Centro Nacional de Dados sobre Neve e Gelo dos Estados Unidos.
Esta é a menor área de gelo do Ártico desde o início dos registros por satélite, em 1979.
Na Antártica, a extensão de gelo no oceano em outubro foi 4% menor do que a média de 1981-2010, com 7,51 milhões de km². (Fonte: UOL)
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