Até as 18:59h, haviam sido registradas manifestações em Alagoas,Amazonas, Brasília, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rôndonia,Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, assim como em algumas cidades no exterior, como Berlim (Alemanha), Lisboa (Portugal) e Paris (França).
Em Brasília, a Jornada Nacional em Defesa da Democracia pretende reunir 150 mil pessoas. A manifestação é organizada pelas Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo. De acordo com a PM, cerca de 50 mil pessoas marchavam para o Congresso, por volta das 18:30. A PM mantém 870 policiais e 206 bombeiros foram destacados para o local.
O grupo se movimenta em direção ao Congresso Nacional, carregando faixas pedindo a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e outras em apoio ao PT e a presidente Dilma Rousseff. A PM fez um cordão de isolamento em frente ao Congresso Nacional e a cavalaria também está de prontidão. As entradas do Palácio do Planalto, do Itamaraty e do Palácio da Justiça estão protegidas com grades de ferro.
Ônibus de Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, São Paulo e Santa Catarina se deslocaram até o estádio. Os organizadores esperavam que 700 ônibus de todo o país chegassem ao longo do dia, mas até as 19:20, haviam cerca de 370 ônibus no estacionamento externo do estádio.
"Saímos ontem de Caetité (BA), viajamos dezesseis horas para marcar presença,disse Paulo Sérgio, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caetité. "Viemos para cá com três ônibus e devemos voltar só amanhã". Segundo o sindicalista, os custos com a viagem e a alimentação foram divididos entre o sindicato e os próprios manifestantes.
Manifestações pelo Brasil
Por volta de 17h30, manifestantes começavam a se reunir em maior número na Praça da Estação, na região central de
Belo Horizonte (MG), onde ocorre ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, o tráfego de pessoas e carros no local era considerado normal no horário. Ainda não há uma estimativa de número de manifestantes no local.
Em Goiânia (GO), a concentração dos manifestantes acontece na Praça Cívica, no Centro. Ainda não há estimativas de quantas pessoas participam do ato.
Cerca de mil pessoas, segundo a PM, se reúnem em frente ao Terminal de Integração do Centro (Ticen), em
Florianópolis (SC) às 18h30. De acordo com os líderes sindicais, que discursam sobre um carro de som, a mobilização de hoje é a favor da democracia e em defesa dos direitos dos trabalhadores. "Não vai ter golpe, vai ter luta" e "com Cunha preso o país vai ser melhor" são algumas das frases que esquentam a garganta dos manifestantes neste fim de tarde chuvosa. Nenhuma via foi interditada até o momento.
Em Joinville (SC), a manifestação foi na praça da Bandeira. O ato foi organizado pela Frente Brasil Popular e começou por volta das 18h30, com a execução do Hino Nacional. Um texto compartilhado entre os idealizadores das mobilizações de todo o país foi lido por líderes dos movimentos a partir de um carro de som ainda no início da noite. Poucas pessoas tomaram a praça; não há estimativa oficial sobre a quantidade de manifestantes.
Em Natal (RN), os manifestantes saíram do cruzamento das avenidas Bernardo Vieira de Melo e Salgado Filho, no Tirol, e começaram a caminhar em direção à BR-101 para chegarem à praça da Árvore de Mirasol. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, que acompanha toda a manifestação, a BR-101 sentido Parnamirim-Natal está fechada próximo ao viaduto Ponta Negra. O trânsito está sendo desviado para as avenidas da Integração e Roberto Freire.
Em Porto Alegre (RS), os manifestantes se reuniram na Esquina Democrática. O ato conta com a participação de membros do PT, PC do B, CUT, MST, CTB e UJS.
Por volta das 18h, o presidente estadual da CTB e coordenador regional da Frente Brasil Popular, Guiomar Vidor, estimou que o ato em apoio à presidente Dilma Rousseff já reunia 10 mil pessoas em
Porto Alegre. A primeira estimativa da Brigada Militar, feita por volta das 18:30h, apontava cerca de 8 mil participantes.
O "Ato em Defesa da Democracia"
, em Curitiba (PR), começou às 18h na praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). De acordo com a PM, 400 pessoas participam da mobilização. Dois carros de som tocam não apenas os discursos contra impeachment de líderes sindicais, mas abrem espaço, também, para apresentação de artistas locais. Desta vez, não haverá marcha.
"Nos grandes centros de todo o Brasil, tendo como ponto principal geograficamente falando Brasília, a gente mostra a todo país a força das organizações populares e mostra, também, que o que está acontecendo é um desrespeito à Constituição brasileira, uma constituição cidadã muito bem elaborada e também um desrespeito à democracia", disse Ênio Verri, presidente do PT-PR, durante o anúncio dos protestos agendados para hoje.
No Rio de Janeiro (RJ), o Largo da Carioca foi tomado pelos manifestantes. A organização do ato fala em 50 mil pessoas presentes; até o momento, a PM não informou uma estimativa, mas informou que nenhuma ocorrência foi registrada.
O protesto na capital fluminense foi convocado pela Frente Brasil Popular, formada por centrais sindicais e movimentos sociais, e pela Frente Povo Sem Medo, formada por cerca de 30 movimentos sociais.
Em Fortaleza (CE), manifestantes saíram das praças do Carmo e da Bandeira em caminhada até a Praça Almirante Jaceguai, chegando ao ponto final do trajeto por volta por volta das 18h30. A organização informou que 50 mil pessoas participaram da manifestação. A Polícia Militar não informou ainda a estimativa de público. Segundo a Frente Brasil Popular, a grande manifestação em favor do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff deverá ocorrer no próximo sábado (2), quando o ex-presidente participará de um ato na capital cearense. O ato vai ocorrer na Praça do Ferreira, partir das 9h.
Em Maceió (AL), a manifestação, chamada pelo PT de "ato cultural pela democracia", acontece na praça Montepio dos Artistas e prossegue até a rua do Sol. "Os movimentos culturais sempre foram voz ativa na luta contra o autoritarismo e a censura. Agora não poderia ser diferente", diz a página do partido onde o protesto foi organizado.
O ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff chegou à praça dos Martírios, centro da cidade, por volta das 18h. Na praça, integrantes de grupos de capoeira e batuques se apresentam para o público presente. O ato encerrou por volta das 18h40. A organização estimou 5 mil pessoas na caminhada. A PM informou que não vai divulgar estimativas de público.
Em Recife (PE), manifestantes se concentram na praça do Derby, área central da cidade, para saírem em caminhada pela avenida Conde da Boa Vista até a praça da Independência, na Boa Vista. O ato é organizado pela Frente Brasil Popular. No local estão diversos integrantes de movimentos sociais, entidades estudantes e sindicais, além de partidos, como PT e PCdoB.
Por volta das 18:30h, os manifestantes começaram a caminhada de cerca de 4km. Eles seguram faixas e cartazes com carros de som e grupos de batuques. Segundo a organização, já são 40.000 pessoas participando da caminhada. A polícia não informou estimativas sobre o público.
Pelo menos 45 mil pessoas estão reunidas na
praça da Sé, no centro de São Paulo(SP), em protesto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, segundo os organizadores do ato. A convocação para a manifestação foi feita pela Frente Brasil Popular, formada por movimentos sociais e centrais sindicais, e pela Frente Povo Sem Medo, liderada pelo MTST (Movimento dos Trabalhadore Sem-Teto) e que engloba cerca de 30 movimentos sociais.(Fonte: UOL)
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