Investir parece, para muitas pessoas, algo inacessível, reservado apenas para pessoas com farto capital financeiro. No entanto, o que muita gente não sabe é que é possível encontrar melhores opções para fazer o dinheiro render do que a poupança, que é a aplicação mais procurada pelos brasileiros.
Uma opção mais atrativa para o pequeno investidor que a poupança é o Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal. Para aplicar nesse programa, é necessário um investimento mínimo de R$ 30,00 e sua liquidez é diária.
“Os títulos públicos são considerados os investimentos mais seguros da economia brasileira, pois são garantidos pelo Tesouro Nacional, ou seja, o Governo Federal garante o seu pagamento”, explica Leonardo Demari, assessor de investimentos da Messem Investimentos.
Aderson Gegler, sócio da Moinhos Investimentos, explica que, além da segurança, outra vantagem desse investimento é a possibilidade de escolher títulos com características bastante específicas. Existem os prefixados, os atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e os pós-fixados atrelados à Selic.
“Mas para o pequeno investidor provavelmente o mais interessante é comprar um pós-fixado, que remunera de acordo com a Selic, o chamado Tesouro Selic (antiga LFT). Com este título o investidor não terá surpresas no caso de precisar vender seus títulos antes do vencimento”, explica Aderson.
Isso acontece pois os outros títulos contam com a chamada “marcação a mercado” e, caso o investidor precise vendê-los antes de seu vencimento, pode acabar tendo prejuízo no investimento. Isso não acontece no caso do Tesouro Selic e, por isso, ele seria mais indicado para investidores iniciantes ou com pouco capital.
Vale lembrar que, atualmente, os títulos do Tesouro Direto contam com uma rentabilidade bastante alta por causa da atual taxa de juros de 14,25% ao ano. Os títulos prefixados são oferecidos pela plataforma do Tesouro a mais de 16% ao ano, atualmente.
E quanto às taxas para esse investimento? O investidor terá duas delas: a taxa de custódia, que é cobrada pela BM&FBovespa, que é de 0,3% ao ano e a taxa cobrada pela instituição financeira que fará a custódia desses títulos, segundo Leonardo Demari. “O que deve ser acompanhado de perto pelos investidores é a taxa de custódia cobrada pelas instituições financeiras que podem variar de 0% até 0,5% ao ano, dependendo da instituição”, comenta. (Fonte: Leonardo Pires Uller/InfoMoney)
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