De acordo com informações do jornal Valor Econômico desta quarta-feira, 16 de dezembro, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy já acertou com a presidente Dilma Rousseff sua saída do governo há alguns dias.
O ministro permanecerá no cargo por um breve período até que a presidente encontre um substituto e o cenário político fique mais nítido. O Palácio do Planalto, afirma a colunista Claudia Safatle, teria pedido uma transição de forma mais suave e discreta para não assustar o mercado.
O governo, com o processo de impeachment, é outro e Dilma conduzirá política fiscal bem mais tímida que a defendida por Levy, afirma a colunista.
A saída dele foi conduzida em meio às notícias de que ele estaria condicionando a sua permanência à confirmação da meta de superávit de 0,7% do PIB em 2016. Ontem, ele teve uma derrota: o relator da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2016, deputado Ricardo Teobaldo (PMB-PE), afirmou que fará adendo ao texto, a pedido do governo, para alterar a meta fiscal a cerca de 0,5% do PIB, com possibilidade de a meta ser zerada com abatimentos. (Fonte: Lara Rizério/InfoMoney)
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