Durante esta semana, várias ações aconteceram com o objetivo de envolver e causar reflexão na sociedade sobre sua relação com este bem tão precioso que é a água. Fechando a programação, a Feira Ambiental levará ao Parque estandes temáticos com informações que visam despertar a consciência dos visitantes. Além de conhecer esses espaços, o público poderá se deleitar com duas atrações musicais que fecham o evento, são elas: Phelipe Hang Drum, às 14h, e a Banda Namoradeira, que se apresenta às 15h.
Phelipe Hang Drum
Phelipe Agnelli é músico e compositor, nascido em Valinhos. Começou seus estudos musicais aos 15 anos, tocando bateria. Passando por diversos e diferentes ritmos musicais, do Jazz ao Rock Progressivo, Phelipe traz novas ideias a música brasileira. Atualmente, além de baterista, toca e compõe com o Hand Pan (ou Hang Drum), instrumento que conheceu em 2007 e que irá apresentar ao público Itatibense neste sábado(21).
Segundo ele, seu primeiro contato com Hand Pan foi através de pesquisas sobre instrumentos musicais na internet, quando por acaso acessou um vídeo no Youtube do artista David Swarup, tocando o instrumento nas ruas de Amsterdam. “Aquilo realmente chamou muito minha atenção. Lembro-me que era um vídeo amador e curto, de pouco mais de 30 segundos, e eu coloquei no repeat por milhares de vezes…(risos)”, contou Phelipe em entrevista à imprensa de Campinas.
Phelipe continuou suas pesquisas na internet, mas na época foi difícil encontrar informações claras sobre o Hand Pan. Foi quando descobriu que haviam apenas 3 fabricantes no mundo todo e que havia uma fila de espera gigantesca pra conseguir o instrumento. Em 2010, Phelipe passou uma temporada na Inglaterra e em um Teatro em Londres assistiu ao show do músico Manu Delagotocar com três Hangs Panart. Neste mesmo ano, Phelipe conseguiu seu Hand Pan e na famosa Camden Town tocou pela primeira vez o instrumento. De acordo com Phelipe, o contato com Hand Pan é intuitivo.
“Acho que não há uma maneira correta de tocar, pois ele é muito intuitivo. Digo que cada pessoa faz a sua melodia, a sua música. Eu, Phelipe, devido aos longos anos tocando bateria e estudando muito, acho que as técnicas e processos de aprendizados me ajudaram muito a desenvolver meu estilo musical, mas é como sempre digo, o sentimento e a vontade de tocar, de coração, mesmo com melodias simples, faz qualquer cenário ser muito especial, pois cada nota, com um intervalo de silêncio, se transforma em algo mágico mesmo”, conta.
Phelipe já gravou três cds instrumentais solo com músicas de sua autoria e hoje faz shows e workshops pelo Brasil, desde apresentações solos em Teatros, escolas de Yoga, Casas Noturnas, Eventos Corporativos. Além dos trabalhos solo, Phelipe tem projetos em grupo como o Drumpoi (www.drumpoi.com) que mistura música e arte, performance com diversos tipos de Malabares e o trio Karanam (www.karanam.com.br) que é uma viagem musical mais espiritual, voltado a mantras, além da parceria com o músico Bruno Vannuchi, através da qual nasceu o HSS (High Steel Strings) que tem uma pegada do rock alternativo.
Hang Drum
Hang Drum é um instrumento de percussão criado em 2000 pelos suíços Félix Rohner e Sabina Scharer, da companhia PANArt. Ele é o resultado de vários anos de investigação num prato de bateria de ferro (também apelidado de Pan) e muitos outros instrumentos de percussão ressonantes de vários pontos do mundo. Foi lançado na Feira de Música da Alemanha em 2001.
O instrumento possui um som extremamente orgânico. O Hang é composto por dois hemisférios de metal colados, o lado 'Ding' e o lado 'Gu' (a liga metálica e a forma de produção são segredos mantidos a sete chaves). O lado 'Ding' possui oito campos de tons que em conjunto forma a escala 'círculo de tons', baseada no Steel Pan do Caribe. O lado 'Gu' possui um 'bass port', inspirado no Udu, instrumento de percussão africano. Para tocar o instrumento o percussionista bate com os dedos sobre os orifícios espalhados pelos dois lados.
Como o Hang Drum é feito individualmente, seus criadores encorajam os músicos a modificar o 'círculo de tons' ao seu próprio gosto. O Luthier tem algumas opções de escalas, a maioria em Ré e Fá. A escala do Hang Drum utilizado por Phelipe Agnelli é chamada Kedaran, é egípcia e tem mais ou menos três mil anos de padronização.
Banda Namoradeira (Foto Manchete)
Já conhecida do público Itatibense, a Banda Namoradeira surgiu em 2002, quando um grupo de amigos, que se reunia quase que diariamente para 'fazer um som', instintivamente começou a se aproximar da cultura popular, de suas crenças e sons, apenas pelo prazer inexplicável de vivê-la. Sempre reunidos em torno de uma namoradeira de palha, eles se aprofundavam na poesia dos grandes mestres de música caipira, como Pena Branca e Xavantinho, Tonico e Tinoco e Elpídio dos Santos.
Foi em São Luiz do Paraitinga, cidade natal do grande compositor Elpídio dos Santos, que o grupo deu o pontapé inicial a este trabalho, inspirando-os e alimentando a sonoridade do grupo com todas as manifestações ali presentes, do carnaval às procissões.
Daí em diante eles, que para homenagear seus encontros iniciais batizaram a banda de Namoradeira, começaram a se embrenhar pelo vasto universo da cultura caipira deste grande compositor. Para a banda fazer show é “Deixar o coração bater ao baque paulista e mineiro das caixas de Congadas e Moçambiques, pular desvairadamente ao som das marchas carnavalescas e dançar quadrilha com as do mês de Junho, emocionar-se com as Folias, com as cores de suas fitas, enfim, viver a cultura tradicional, passada de geração a geração”.
O grupo, que hoje conta com seis integrantes, se apresenta em festas juninas, carnaval e outros eventos, dentro e fora do salão. Eles também são responsáveis pela retomada do Carnaval de rua de Itatiba levando centenas de foliões 'num sobe e desce ladeira' pelas ruas da cidade no domingo de Folia de Momo.
A Banda Namoradeira é formada por Fábio Gomes, compositor, percussionista e pesquisador; Gisele Nunes, percussionista, vocalista e compositora; Mara Rúbia, percussionista, vocalista e pesquisadora; Pedro Henrique Gava, violão, viola e compositor; Rafael dos Santos Cabello, acordeonista; e Rodolfo Thomazelli, baixo, violão e viola
Estandes Feira Ambiental + Feira de Trocas
A Feira Ambiental contará com estandes da Sabesp, Associação Mata Ciliar, Guarda Ambiental Municipal, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Departamento de Vigilâncias em Saúde, ONG Jappa, Cooperativa Reviver, além de um espaço com coletor de materiais eletrônicos e a demonstração de um aparelho de reuso de água, que promete chamar a atenção. Haverá, ainda, uma oficina de Permacultura e uma apresentação de uma esquete teatral sobre a dengue.
Simultaneamente à Feira Ambiental acontece a 7ª Feira de Trocas e as pessoas poderão levar seus objetos para trocar e assim promover a economia sustentável. (Fonte: ACPMI)
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