Pesquisa Datafolha divulgada na tarde deste sábado (7), mostrou uma forte queda na popularidade da presidente da República Dilma Rousseff (PT), do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), três meses e meio após Dilma e Alckmin terem sido eleitos.
O número de pesquisados que avaliam o governo Dilma como ótimo/bom caiu de 42% em dezembro para 23%, em um momento em que a Petrobras enfrenta uma grave crise e integrantes do PT são relacionados na Operação Lava Jato, além das piores perspectivas para a economia. Já o percentual dos que veem o governo dela como ruim/péssimo saltou de 24% para 44%.
Estas são as piores marcas do seu governo e a mais baixa avaliação de um presidente desde Fernando Henrique Cardoso em dezembro de 1999 (46% de ruim/péssimo).
Alckmin viu sua popularidade cair, mas menos do que Dilma. Ele perdeu dez pontos desde outubro e caiu de 48% para 38%, nível que tinha em junho de 2013.
O prefeito Haddad oscilou dentro da margem de erro entre os que o avaliam como ótimo/bom e tem 20% ante 22% em setembro. Por outro lado, os que o consideram ruim/péssimo passou de 28% para 44%, uma alta de 16 pontos em relação ao último levantamento.
Dilma e Petrobras
Sobre a Petrobras, mais da metade acredita que Dilma sabia da corrupção na estatal (52%) e ainda avalia que ela permitiu que os desvios ocorressem. Já para 25% ela sabia e não pode fazer nada, contabilizando 77% dos entrevistados que avaliam que a presidente tinha conhecimento do caso. Cerca de 47% consideram que ela é desonesta, 54% falsa e 50%, indecisa.
O Datafolha também destacou que ela recebeu nota vermelha, 4,8, após quatro anos de governo e uma campanha em que ela se saiu vencedora da eleição. A perda de prestígio acontece mesmo nas faixas de renda em que se encontra o maior número de eleitores. A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 5 de fevereiro em 188 municípios, com quatro mil entrevistados. (Fonte: Lara Rizério/InfoMoney)
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