O noticiário corporativo segue agitado nesta terça-feira (9). Entre os destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) e seus principais executivos enfrentam ação coletiva em um tribunal federal de Nova York por suposto esquema de corrupção e fixação de preços de contratos, que advogados acreditam inflaram o valor dos ativos da estatal brasileira.
A ação foi movida pelo escritório de advocacia Wolf Popper LLP no Distrito Sul de Nova York nesta segunda-feira em nome de investidores que compraram ações da empresa brasileira em Nova York, entre 20 de maio de 2010 e 21 de novembro deste ano. A denúncia alega que a Petrobras "fez declarações falsas e enganosas por desvirtuar os fatos e não divulgar a cultura de corrupção que consistia em um esquema multibilionário de lavagem de dinheiro e suborno instalado na empresa desde 2006".
Vale
A Vale (VALE3; VALE5) informou nesta terça-feira que entrou em um acordo por meio do qual a trading de commodities japonesa Mitsui & Co passará a deter 15 por cento da participação da mineradora na Vale Moçambique (VM) e 50 por cento da fatia de 70 por cento da Vale no Corredor Logístico de Nacala (CLN).
A Vale disse que o valor final atribuído à participação de 15 por cento da Mitsui na VM pode variar entre 330 milhões e 480 milhões de dólares, segundo fato relevante enviado ao mercado.
Oi
A Oi (OIBR4) confirmou na noite desta segunda-feira acordo para venda dos ativos portugueses da Portugal Telecom ao grupo europeu Altice por 7,4 bilhões de euros, mas a transação que marcará o fim abrupto da fusão das duas empresas ainda precisa ser aceita por acionistas do grupo português.
A companhia brasileira divulgou ao mercado que seu conselho de administração finalizou "formalidades" sobre os termos para a venda dos ativos. O acordo com a Altice inclui ajustes de caixa e dívida e pagamento diferido de 500 milhões de euros relacionados à geração futura de receita da PT Portugal, que reúne os ativos portugueses do grupo.
Estácio
A Estácio (ESTC3) aprovou programa de recompra de até 6,31 milhões de ações ordinárias. O programa terá prazo de 365 dias.
Eztec
A Eztec (EZTC3) comunicou ontem ao mercado que lançou empreendimento em Santana, São Paulo, com VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 49,8 milhões.
Banco Indusval e Lojas Renner
O Banco Indusval (IDVL4) anunciou na segunda-feira uma parceria com a Lojas Renner (LREN3) para emissão, gestão, oferta e comercialização de cartões de crédito das bandeiras Visa e Mastercard, segundo comunicado enviado nesta segunda-feira. A parceria tem prazo de duração de 2 anos, podendo ser renovada.
Embraer
Um jato executivo fabricado pela Embraer (EMBR3) caiu nesta segunda-feira sobre um bairro perto do aeroporto de Maryland, nos Estados Unidos, matando pelo menos três pessoas que estavam a bordo da aeronave e deixando pelo menos outras três em terra desaparecidas, disseram autoridades do corpo de bombeiros.
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Cetip
A Cetip (CTIP3) está ampliando a venda de produtos ligados à avaliação de imóveis, enquanto aguarda medidas do Banco Central e dos cartórios para operar seu sistema de registro e de liquidação financeira de operações imobiliárias, disse um diretor da companhia nesta segunda-feira.
A maior central depositária de títulos privados da América Latina tem quase 40 por cento de sua receita oriunda da GRV, unidade comprada em 2010 que processa os gravames, informações de financiamento de veículos. São cerca de seis milhões de registros por ano atualmente.
BM&FBovespa
A BM&FBovespa (BVMF3) teve seu rating cortado pela Standard & Poor's de "BBB+" para "BBB", com perspectiva estável. O rating da companhia estava em creditwatch negativo desde o rebaixamento da nota de crédito do Brasil, em 26 de março. Analistas da agência de classificação de risco mostravam que a Bolsa poderia se manter solvente e com recursos suficientes para cobrir sua necessidade de liquidez por dois anos em um eventual default do País. Após testes de estresse, a agência decidiu deixar o rating a um degrau acima do rating soberano em moeda estrangeira.
JBS
A JBS (JBSS3), maior produtora global de carnes, anunciou nesta segunda-feira o cancelamento de oferta de recompra de 900 milhões de dólares em bônus emitidos pela subsidiária JBS Finance II, com juros de 8,25 por cento e vencimento em 2018. "Devido às condições do mercado de capitais, no presente momento a JBS decidiu não concluir esta oportunidade de financiamento das notas", informou a companhia em comunicado.
A empresa também cancelou uma planejada emissão de 750 milhões de dólares em novos títulos de dívida com vencimento em 2025. Essa operação estava atrelada à recompra de bônus com vencimento em 2018. (Fonte: Paula Barra/InfoMoney)
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