Imagine acordar um dia de manhã e resolver tirar férias sem estipular os dias, muito menos avisar com antecedência a empresa onde trabalha. Essa é a nova "não-política” de férias das empresas do Grupo Virgin, instituída pelo seu fundador Richard Branson.
Branson disse que outras empresas deveriam seguir o seu exemplo para ter mais produtividade e satisfação dos funcionários.
O fim da política de férias é privilégio para 170 funcionários de seus escritórios no Reino Unido e nos Estados Unidos. Qualquer colaborador pode tirar folga quando quiser e por quantos dias preferir sem pedir permissão antecipada, desde que as férias não impactem negativamente os negócios das equipes. A regra, no entanto, não se aplica aos milhares de funcionários das outras empresa do Grupo Virgin.
Branson criou a primeira empresa Virgin quando abandonou a escola aos 16 anos. Hoje, com 64 anos, ele é um dos homens mais ricos do mundo, com um patrimônio estimado em US$ 5 bilhões, segundo a revista Forbes. O próximo passo, segundo ele, é incentivar outras empresas do grupo a destituir a política de férias. “Cabe ao empregado decidir se precisa de férias e quando tirá-las, partindo do princípio de que sua equipe não sentirá o impacto de sua ausência”, disse Branson em seu blog.
Branson disse que resolveu tomar essa medida depois que sua filha Holly mostrou um artigo sobre um benefício similar oferecido aos funcionários do Netflix, serviço de TV on-line. “Devemos nos concentrar no que as pessoas fazem e não em quantas horas ou dias elas trabalham. Assim como nós não temos políticas de horários, não precisamos de políticas de férias”, acrescentou Branson.
Além do Netflix, outras empresas do Vale do Silício têm adotado políticas de horários mais flexíveis. Os funcionários do Google, por exemplo, têm 20% de seu tempo diário no trabalho para se concentrar em projetos não relacionados ao trabalho. “A ideia de que todos precisam trabalhar freneticamente para atender às necessidades pessoais não é verdade”, disse Larry Page, CEO do Google. Ele é um dos executivos que também defendem a redução da jornada de trabalho de 8 horas para 4 horas diárias. (Fonte: InfoMoney/Luiza Belloni Veronesi)
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