Na noite da última segunda-feira, dia 30 de maio, a Secretaria de Educação de Itatiba recebeu cerca de 100 professores da rede pública para debater um tema que faz, cada vez mais, parte das salas de aulas – a dislexia
O encontro envolveu uma palestra de Roselaine Marquetti, coordenadora da Associação Brasileira de Dislexia (ABD). “O diagnóstico não é simples de ser feito e exige uma série de equipamentos e acompanhamento médico. O objetivo não é preparar o professor para realizar um diagnóstico, mas sim conscientizá-lo de seu papel de atenção para que seja capaz de reconhecer sintomas que possam indicar o distúrbio e, quando isso acontecer, ter informações para orientar o aluno e seus familiares”, afirmou Roselaine Marquettti.
Para Ana Cristina Tediolli, responsável pela Educação Inclusiva na Secretaria de Educação, a visita teve justamente o papel de preparar o professor para um olhar mais profundo e sensível. “O objetivo não foi traçar estratégias para a sala de aula, mas tornar o professor mais sensível à possibilidade da dislexia”, afirmou Tediolli.
Os professores gostaram da oportunidade. “Trata-se de uma doença ainda pouco conhecida e nós professores e coordenadores temos de estar capacitados para poder orientar um pai sobre o caminho a seguir caso haja a suspeita”, afirmou Rita Aparecida Netto Piffer, coordenadora da Emeb 'Cel. Francisco Rodrigues Barbosa'.
“Esse foi justamente o objetivo deste encontro.. busca de conhecimento”, indicou a Profª. Fatima Polesi Lukjanenko, Secretária de Educação.
Professor de geografia das Emebs 'Cel. Manoel Joaquim de Araújo Campos' e 'Profª. Ângela Lygia Parodi Scavone', Paulo César Trevine aprovou a escolha do tema. “Nós professores temos de estar abertos a aprender sempre e este tema é de grande importância. Em sala de aula trabalhamos com uma grande diversidade de alunos e devemos estar preparados”, disse.
Para os educadores mais jovens, o encontro também foi bem vindo. Camila Alves Pinto tem 23 anos e é professora de três escolas da rede. “Ainda não tive alunos que me chamaram a atenção para sintomas como os da dislexia, mas certamente um dia terei. E preciso saber como ajudá-lo”, revelou a jovem professora.
(Fonte: ACPMI)
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