Munidos de câmeras e sacos de lixo, mais de 70 crianças do Projeto ‘Música, Doce Música’, caminharam pelas ruas da cidade na tarde do último sábado, dia 28 de maio
Os estudantes tinham uma única missão: registrar o descaso das pessoas com o descarte de lixo nas vias urbanas e margens de rios. “A ideia é justamente dar o exemplo, por meio da atitude dessas crianças que sentem e pensam o meio ambiente. É uma ação de denuncia e de apelo para que a população cuide mais da cidade e da natureza”, afirmou Kátia Simone Benedetti, professora e coordenadora do projeto de flautas.
A caminhada teve início em frente ao prédio do Ambulatório Central de Especialidades, no Jardim de Lucca, seguiu para a Praça da Biquinha, Praça José Bonifácio (Jardim da Cadeia) e terminou na Praça da Bandeira.
“Viemos para observar e denunciar o comportamento das pessoas com relação ao lixo e, infelizmente, comprovamos muitas coisas ruins. As pessoas se livram do lixo nas ruas, jogam pela janela dos carros, deixam cair enquanto caminham, enfim, não se importam enquanto sujam e poluem a cidade. Encontramos muito lixo pelas ruas”, afirmaram as gêmeas Andressa e Stephanie de Castro Jerunimo, de 12 anos. Ao lado da amiga Yulia Kimerling, 11, elas coletaram lixo por todas as vias que passaram.
“A objetivo desta caminhada é trabalhar a educação ambiental...e fazer com que os adultos vejam o exemplo que essas crianças dão e que ajudem a cuidar do meio”, afirmou a Profª. Fatima Polesi Lukjanenko, Secretária da Educação.
Muitas crianças registraram com fotografias o lixo encontrado na cidade. As melhores fotos serão expostas no lançamento do audiolivro ‘Uma Jornada Pela Água’, no qual o Grupo de Flautas, ao lado do Coral Viva Voz da Terceira Idade, apresenta um repertório educativo sobre a preservação da água. “A educação ambiental é uma das prioridades de nossa Administração ..”, afirmou o Prefeito João Fattori.
Participação da JAPPA
O Grupo de Flautas contou com uma parceria de destaque no assunto da preservação. Ao lado das crianças, mais de dez membros da ONG JAPPA – Associação Itatibense de Proteção ao Ribeirão Jacaré, participaram da manifestação. “A iniciativa desta ação foi muito bem vinda em nossa entidade, pois trabalha com a grande questão da preservação que é a educação. Educação não serve só para as crianças, mas serve, especialmente, para os adultos. Para que possa existir mundo para essas crianças exercerem ainda mais sua cidadania é preciso que os adultos cuidem agora do planeta”, afirmou Edson Guidi, 62. Guidi é presidente e um dos fundadores da ONG. (Fonte: ACPMI)
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