Coloridas e diferentes, as borboletas desempenham papel importante na natureza.
A bióloga Júnia Yasmin Carreira trabalha na Serra do Japi e conta que estuda a evolução desses insetos. “Elas são modelos de estudo e responsáveis por diversas mudanças na floresta. No meu projeto, estou interessada em saber como elas se desenvolvem ao longo do tempo”, conta.
Em outro ponto da mata, Júnia percorre uma trilha para encontrar as armadilhas que deixou espalhadas entre as árvores. Ela visita cada uma das 50 armadilhas para coletar os insetos, estudar cada um deles, e devolver à natureza. Segundo a aespecialista, é preciso checar dados como umidade e temperatura no local. “Quando a temperatura está mais alta é possível encontrar mais borboletas”, explica.
Ainda segundo os especialistas, é importante estudar cada detalhe para o bem das borboletas. “Para cada uma que encontramos, nós medimos e estudamos isso. É muito importante”, comenta Júnia.
Ainda na Serra do Japi, o biólogo Márcio Romero, outro especialista em borboleta fez uma das pesquisas em cima de uma espécie, procurando avaliar o comportamento territorial. “Nós trabalhamos com uma espécie de borboleta que defende o território de acasalamento. Essa espécie, os machos disputam os locais onde as fêmeas vão para se acasalar”, diz.
Para realizar o estudo, o biólogo instalou duas armadilhas na mata. Em duas plantas, o biólogo colocou falsos ovos de borboletas em uma delas. Os ovos, para enganar as borboletas, foram feitos com linhas de pipa pintadas com esmalte branco e coladas com esmalte incolor. “As fêmeas dessa espécie colocam ovos na planta que não tinha os ovos falso”. Ainda de acordo com o especialista, as borboletas botam ovos conforme a quantidade de alimento para os embriões.
“Quando a planta possui mais flores, elas botam mais”. Uma fêmea dessa espécie coloca de 20 a 30 ovos por desova. (Fonte: G1)
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