O Facebook anunciou na noite desta quarta-feira (19) a maior compra de sua história: o WhatsApp, famoso aplicativo de troca gratuita de mensagens. O acordo foi fechado pelo valor de US$ 16 bilhões, sendo que US$ 4 bilhões será pago em dinheiro e os US$ 12 bilhões restantes em ações da rede social de Mark Zuckerberg.
Além dos US$ 16 bilhões a serem pagos, o Facebook concordou em conceder um adicional de US$ 3 bilhões em ações restritas aos fundadores e empregados do WhatsApp quatro anos após a conclusão do acordo, informa a empresa em comunicado. O negócio também estipula o pagamento de uma taxa de "break up" - paga quando o alvo desiste do acordo - no valor de US$ 2 bilhões, dividido pela metade em ações e em dólares.
A rede social informa ainda que o co-fundador do WhatsApp e atual CEO da companhia, Jan, Koum, irá participar do conselho de administração do Facebook. Atualmente, cerca de 450 milhões de pessoas utilizam o aplicativo de smartphone para trocar mensagens todo mês, sendo que 1 milhão de novos usuários aderem ao aplicativo todo dia.
Em comunicado, Mark Zuckerberg diz acreditar que os serviços que podem ser alcançados com este aplicativo são "incrivelmente valiosos", e complementa com uma ambiciosa projeção: "o WhatsApp está no caminho para conectar 1 bilhão de pessoas".
Ações do Facebook caem; BlackBerry avança
Apesar do otimismo do presidente da rede social, a reação dos investidores ao acordo não foi nada positiva: as ações do Facebook registram queda de 1,70% no "after hours" da bolsa de Nasdaq, cotadas a US$ 66,90, após chegarem a despencar mais de 5% instantes após a notícia.
Vale destacar o desempenho oposto dos papéís da BlackBerry, que passaram a subir mais de 5% após a confirmação da compra bilionária do Facebook. (Fonte: Thiago Salomão/InfoMoney)
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