A ANS (Agência Nacional de Saúde) divulgou na última segunda-feira (02), no Rio de Janeiro, o IDSS 2013 (Índice de Desempenho da Saúde Suplementar) - ano base 2012, que ranqueia as operadoras de planos de saúde a partir de indicadores como atenção à saúde, satisfação dos beneficiários, operação, entre outros.
O índice revela que 94,6% dos beneficiários de planos de saúde do País estão em operadoras que obtiveram nota igual ou superior à metade da pontuação máxima – ou seja, estão em operadoras com avaliação regular, bom ou muito bom. Nos últimos cinco anos, o IDSS registrou uma evolução positiva de 17,2% para 63,5% no percentual de operadoras médico-hospitalares situadas nas duas melhores faixas do IDSS (bom e muito bom). Em relação às duas piores faixas, houve redução de 53,6% para 11% no percentual de operadoras.
“O IDSS incentiva a transparência e a concorrência do setor, possibilitando que o consumidor faça as melhores escolhas. Além disso, reflete a atuação da própria ANS nos últimos anos, que reforça o papel da regulação para assegurar a qualidade dos serviços prestados à população pelas operadoras de planos de saúde”, ressalta o diretor-presidente da ANS, André Longo. Essa avaliação do desempenho é realizada desde 2008.
Todas as operadoras participaram do índice, que varia de 0 a 1, mediante a soma dos indicadores: assistencial (40%), econômico-financeira (20%), estrutura e operação (20%) e satisfação do beneficiário (20%). Confira abaixo as operadoras com mais de 100 mil beneficiários que obtiveram as melhores e piores avaliações no IDSS (Amplie a foto):
Outro lado
A GEAP afirmou, em nota, que a instituição estabeleceu ações e metas aprovadas pela ANS que resultará em bons índices na avaliação do IDSS 2013. "Vale ressaltar que o resultado do IDSS diverge do atual momento de desenvolvimento e crescimento atual da GEAP – Autogestão em Saúde."
Já a Unimed de São José dos Campos lembrou que o índice se refere aos dados de 2012 e afirmou que o resultado se deve o fato de que durante o ano passado, a operadora investiu em recursos próprios e a utilização de capital de terceiros, que impactou sobre o resultado do patrimônio líquido, o que levou a uma queda no indicador econômico-financeira. "No índice do ano que vem vamos observar uma melhoria geral, pois o resultado do patrimônio líquido não estará mais pressionado por este fenômeno", prevê a instituição.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) afirmou que o resultado apontado pelo levantamento deve-se a pendências no encaminhamento de informações à ANS e não reflete a opinião dos beneficiários do plano de saúde. "A cada 18 meses, a empresa realiza pesquisa interna com seus trabalhadores e o plano de saúde vem sendo apontado, historicamente, como o melhor benefício oferecido pela ECT, com alto índice de satisfação dos usuários."
A operadora Hapvida ressaltou que o número de reclamações caiu ao longo dos anos e acrescentou que no último ranking, divulgado em setembro pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), "a operadora ocupa a 178º posição, em relação a todas as operadoras de grande, médio e pequeno porte, mesmo sendo a terceira maior em número de beneficiários no País, segundo a própria ANS. Além disso, o Hapvida nunca teve nenhum plano de saúde suspenso pela Agência Reguladora."
Procuradas pela reportagem, a Caixa Econômica Federal, Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santos, Unimed do ABC e de Cuiabá não se pronunciaram até o fechamento desta matéria.
Já as operadoras Unimed de Araraquara e Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul não foram encontradas. (Fonte: Luiza Belloni Veronesi/InfoMoney)
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