Colecionador desde os 8 anos de idade, o Pe. Eugênio possui atualmente um acervo de 400 presépios. “O presépio, para mim, representa o Natal Cristão. Não existe Natal sem presépio”, declarou o Pe. Eugênio Berti durante a montagem dos cenários.
Ao todo 11 presépios estarão à mostra, por 30 dias no Espaço “Dito Pinhá” no Palácio 1º de Novembro, que terá como destaque uma tapeçaria de Florença e um presépio das Filipinas.
“As pessoas que vierem na exposição vão encontrar a expressão própria de cada povo, de cada país, como por exemplo o presépio japonês, onde as figuras de Jesus, Maria e José são caracterizados como japoneses, com trajes típicos (quimonos), numa casa oriental, como lá vivem” ressaltou Berti.
Segundo a assessoria da casa, "Esta iniciativa também é parte do Projeto Câmara Cultural que prevê a cessão do espaço público da Casa de Leis para a divulgação de trabalhos/ acervos de artistas de nossa cidade, sejam pintores, escultores, escritores, colecionadores, enfim todas as artes podem ser expostas ao público."
A história do presépio de Natal
O presépio é talvez uma das mais antigas formas de caracterização do Natal. A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”. Porém, esta também é a designação dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo.
Os cristãos já celebravam a memória do nascimento de Jesus desde finais do séc. III, mas a tradição do presépio, na sua forma atual, tem as suas origens no século XVI. Antes dessa época, o nascimento e a adoração ao Menino Jesus eram representadas de outras maneiras. As primeiras imagens do que hoje conhecemos como presépio de natal foram criadas em mosaicos no interior de igrejas e templos no século VI e, no século seguinte, a primeira réplica da gruta no Ocidente foi construída em Roma.
No ano de 1223, no lugar da tradicional celebração do natal na igreja, São Francisco, tentando reviver a ocasião do nascimento do Menino Jesus, festejou a véspera do Natal com os seus irmãos e cidadãos de Assis na floresta de Greccio. São Francisco começou então a divulgar a idéia de criar figuras em barro que representassem o ambiente do nascimento de Jesus.
De lá pra cá, não há dúvidas que a tradição do presépio natalino se difundiu pelo mundo criando uma ligação com a festa do Natal. Já no século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica.
Neste mesmo século, vindo de Nápoles, o hábito de manter o presépio nas salas dos lares com figuras de barro ou madeira difundiu-se por toda a Europa e de lá chegou ao Brasil. Hoje, nas igrejas e nos lares cristãos de todo o mundo são montados presépios recordando o nascimento do Menino Jesus, com imagens, de madeira, barro ou plástico, em tamanhos diversos.
Atualmente, tradições natalinas antigas como a árvore de natal, o Papai Noel, a ceia de natal, o presépio e as músicas natalinas dão forma à celebração do Natal ao redor do mundo.
Serviço:
Exposição Presépios no Mundo
O evento terá início às 16 h e toda a população está convidada a participar. Os presépios poderão ser visitados de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
Informação e contato: Fone: (11) 4524- 9600.
(Fonte: CMI)
Foto: Pe. Eugênio durante a montagem dos cenários na CMI.
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