A invasão das águas afetou povoados e condomínio de luxo. Na capital, Aracaju, vem destruindo pontos turísticos e já ameaça bairros inteiros.
O transtorno mais recente em Aracaju se estende desde o dia 3 de maio. Um trecho de 600 metros da avenida Beira-Mar, uma das principais da cidade, foi interditado em razão do avanço das águas do rio Sergipe, que é ligado ao oceano Atlântico.
Enquanto a prefeitura (do DEM) e o governo (do PT) não se entendem sobre os estudos ambientais necessários à obra de recuperação, o trânsito na avenida fica caótico nos horários de pico e comerciantes reclamam da queda no movimento.
A chamada erosão costeira – desequilíbrio entre “o que chega” e “o que sai” de sedimentos no mar – responde em grande parte pela mudança de cenário em Sergipe.
“Nossa costa é formada por depósitos sedimentares, não é rochosa e com contenção costeira como em outras regiões. E temos muita água ao redor de Aracaju, influência do mar e de marés”, diz o secretário estadual do Meio Ambiente, Genival Nunes.
Na orla da praia de Atalaia, a mais famosa de Aracaju, a praça de eventos foi interditada após o mar destruir parte da estrutura. Bares localizados no início desta praia também já viraram história, assim como parte do asfalto da avenida litorânea.
Até uma atração de Aracaju que figurava no Guinness Book cedeu ao avanço das águas. Reconhecida em 2010 como “maior árvore de Natal do mundo”, a estrutura não é montada desde 2011, quando o local da montagem foi coberto por dois rios. (Fonte: Folha.com)
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