Fonte: Divulgação [-] [+]
O fenômeno é provocado pelos detritos do cometa Halley, que passa pelo sistema solar a cada 76 anos, tendo sido a última aparição em 1986. Embora a passagem do cometa seja uma raridade a chuva de meteoros é um espetáculo que acontece todos os anos, justamente quando o planeta passa por esta nuvem de detritos deixada por ele. De acordo com a agência espacial americana, nos momentos de maior intensidade, a chuva poderá ter de 40 a 60 meteoros caindo por hora.
“A Terra está atravessando esta nuvem de partículas desde 21 de abril até 12 de maio, mas as próximas noites serão os momentos de maior intensidade do fenômeno”, explicou ao iG o diretor do Planetário do Ibirapuera, João Paulo Delicato. “Ela ocorre de forma irregular, não é algo que acontece de uma só vez e de uma hora para outra”.
Neste ano, a observação será privilegiada no hemisfério Sul, por causa do ângulo de inclinação da Terra.). Outro fator que vai favorecer a visualização será a lua nova, que deixa o céu mais escuro.
“Embora o cometa de Halley esteja muito longe e não vá retornar para perto da Terra até 2061, ele nos brinda com uma chuva de meteoros duas vezes por ano quando o nosso planeta passa pela nuvem de detritos”, disse o astrônomo da NASA Bill Cooke em um comunicado.
Em maio ocorre a Eta Aquarida e em outubro a Orionídea. As chuvas recebem estes nomes por causa das constelações de Aquarius e Orion, de onde o chamado radiante de meteoros parece surgir. “Parece que a chuva vem destas constelações, mas na verdade ela está apenas na direção delas”, disse Delicato.
O astrônomo afirma que em todo o Brasil será possível observar a chuva de meteoros, com maior visualização em áreas com pouca iluminação. Ele indica que o melhor horário para observar o fenômeno é às 4 horas da manhã, horário em que a constelação Eta Aquarida (a direção das chuvas de meteoro) está mais alta no horizonte. (Fonte: Portal iG)
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