Os números do 27º edição do Salão do Automóvel de São Paulo superaram todas as edições, em 52 anos do evento. Nos 12 dias do evento foram expostos 500 modelos, 10% mais que a edição de 2010; e houve a participação de 49 diferentes marcas, número 7% superior a edição anterior.
O Salão ainda contou com o anúncio da construção de fábricas no Brasil de mais de seis montadoras. Entre elas, a Hyundai que anunciou investimento de US$ 600 milhões, na construção de fábrica no País, além da BMW (US$ 264 milhões), Volkswagen (US$ 600 milhões, em duas fábricas); Honda (US$ 100 milhões); Renault (US$ 500 milhões para ampliar 45% da produção) e o consórcio que representa as asiáticas Ssagyong, Changan e Haima (US$ 300 milhões).
Lançamentos
Os principais lançamentos do evento foram protagonizados pelos populares que disputam a preferência dos consumidores. Nessa categoria, os destasques ficaram com o Taigun (Volkswagen), Onix (GM) e o HB20 (Hyundai).
Esses lançamentos explicam a grande movimentação no evento e a expectativa de 750 mil visitantes. Uma pesquisa realizada pela organização do Salão sobre o perfil do público que compareceu ao Anhembi mostrou que 55% das pessoas que percorrem os diversos estandes, dos 113 expositores participantes nesta edição, planejam trocar de carro nos próximos seis meses.
Essa busca pelo carro novo faz do Brasil o quarto maior mercado e aspira ser também um dos maiores produtores de veículos. Este ano, a produção de automóveis deve atingir o volume de 3,8 milhões de veículos comercializados, incluindo caminhões, com projeção de chegar a mais de 5 milhões em 2020, segundo dados divulgados pelo presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Cledorvino Bellini, durante o Salão. (Fonte: Welington Vital)
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