Nesta segunda-feira (22), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou nota informando que um acordo de cooperação está previsto para ser assinado entre o governo federal, a Marinha e as empresas Petrobras e Vale para a aquisição da embarcação.
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) será a responsável pelo repasse dos recursos do MCTI, de R$ 27 milhões. Essa é a mesma quantia a ser aportada pela Marinha, enquanto a Vale entrará com R$ 38 milhões e a Petrobras com R$ 70 milhões.
Interesse no petróleo – Com 78 metros de comprimento, o navio poderá acomodar até 146 pessoas, sendo que deste total, 60 serão pesquisadores, técnicos e estudantes. Segundo o governo, vão montados no navio cinco laboratórios.
Segundo o MCTI, o navio será equipado com o que há de mais avançado em tecnologia de experimentação marinha e terá como objetivo estudar a região do Atlântico Sul e Tropical – com ênfase em trabalhos de levantamento de recursos minerais e bioprospecção em águas sob jurisdição brasileira.
O interesse do país no Atlântico aumentou significativamente desde que Petrobras descobriu reservas de petróleo no pré-sal, fato que pode transformar o país em um dos maiores exportadores mundiais de petróleo. Com a ajuda da embarcação, os pesquisadores poderão fazer estudos nas áreas de química, geologia, biologia e física marinha, segundo o governo.
Atualmente, o Brasil conta com quatro navios que podem ser usados em estudos oceanográficos e polares por pesquisadores de diferentes universidades e centros científicos do país. Três destas embarcações são operadas pela Marinha. A quarta embarcação oceanográfica brasileira é o navio Alpha Crucis, recentemente adquirido pela Universidade de São Paulo (USP). (Fonte: G1)
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