“Depois da decisão do Supremo [Tribunal Federal] também tem o julgamento do mensalão do PSDB, sobre o qual ele nunca emitiu nenhum juízo. Não sei se ele quer, da maneira de quando ele era ministro, esconder os problemas do PSDB para debaixo do tapete. Nós não queremos isso, queremos debater todos os assuntos livremente e minha biografia está disponível ao eleitor de São Paulo”, afirmou.
O esquema de compra de apoio de parlamentares no Congresso durante o primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006), que ficou conhecido como mensalão, é julgado pelo STF.
No mensalão do PSDB, também conhecido como mensalão mineiro, 15 pessoas foram denunciadas no STF (Supremo Tribunal Federal) em 2005, entre elas o tucano Eduardo Azeredo, hoje deputado federal, e Clésio Andrade (PMDB-MG), que tornou-se senador posteriormente.
A denúncia da Procuradoria da República aponta que o esquema mineiro foi montado para abastecer o caixa dois da campanha à reeleição de Azeredo ao governo de Minas, em 1998. O tucano perdeu a eleição. O STF deve julgar o caso ainda neste ano.
A declaração de Haddad foi dada após a saída do petista de uma reunião com sua equipe de campanha. O acirramento das críticas em torno do assunto já era esperado. No domingo (7), após a apuração dos votos, Serra já havia citado o mensalão petista.
“Acho bom esse tipo de debate sobre ética. A administração [do atual prefeito do PSD] Kassab que ele tanto defende tem quatro ou cinco escândalos graves. Isso inviabiliza a administração da cidade. Escândalo da Controlar, escândalo do Aref, escândalo da merenda, dos uniformes.Tudo isso tem de ser rebatido. Nós queremos o bem de São Paulo, para isso o debate sobre ética é importantíssimo”, afirmou Haddad. (Fonte: UOL)
Resultado final do primeiro turno em São Paulo: Clique na Foto logo abaixo
Leia também:
Saiba os resultados da eleição por partido em Itatiba
Veja Mais noticias sobre Política