Acredito que se pode considerar a adolescência como o momento do fim da vida da “brincadeira”. A partir de agora, a pessoa terá que se preocupar com seu destino.
Sobre a necessidade de se preocupar com sua vida, uma criança de dez anos poderá dizer coisas do tipo: “Eu ainda sou criança, posso brincar despreocupada, mas logo terei que me interessar pelas coisas dos adultos; terei que pensar em trabalhar e ser independente”.
E esses pensamentos se mesclam com as brincadeiras infantis e aos poucos se predominam sobre elas.
O adolescente ora fala como criança, ora fala como adulto.
Para os pais é quase imperceptível constatar de imediato o momento em que o jovem passa assumir posturas mais adultas.
Quatro sinais de que seu filho deixou de ser criança:
1º) Aos poucos, só fala como adulto;
2º) Torna-se mais triste e preocupado quando comparado a uma criança;
3º) Torna-se mais interessado nas notícias dos jornais;
4º) Torna-se mais comedido nos seus divertimentos e mais sério nos seus deveres.
Aos poucos acaba a festa infantil. O processo é gradual e, como disse, quase imperceptível para quem convive diariamente com o jovem.
Por Flávio Gikovate
(Fonte: CAMINHOS PARA O
BEM-ESTAR INTEGRAL)
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