Se apresentaram grupos musicais e de dança de vários estilos em um ambiente preparado para o publico em geral.
“A Re Virada é um dos eventos mais importantes que participamos. Primeiro, para mostrar nosso trabalho em outras regiões, e segundo, para conhecer o que está sendo produzido por outros artistas. Este intercâmbio é muito importante para aprender, ver as tendências, adquirir novos conhecimentos e também para ver outras artes além da dança” disse a professora coordenadora e coreógrafa do Grupo Municipal de Dança de Nova Odessa, Rose Blanco. E foi com esse espírito que artistas de toda a região se encontraram na Re Virada Cultural 2012 de Itatiba, realizada na Praça da Bandeira no último final de semana.
Ao todo, foram doze apresentações: Ballet Moinho das Artes de Itatiba, Grupo de Dança Toque de Alma de Americana, Grupo Municipal de Dança de Nova Odessa, Orquestra de Violeiros de Americana, Mosaico Brasileiro de Jaguariúna, Violeiros de Itatiba, Yassir e Rodrigo Sater, Banda Limão Brasil de Itatiba, Orquestra de Viola Caipira de Indaiatuba, Banda Zatt de Valinhos, Música, Doce Música de Itatiba e Johnny Voxx de Itatiba.
Comentários
Todos os participantes elogiaram a Re Virada em Itatiba. Rose Blanco, de Nova Odessa conta que esta foi a terceira apresentação do grupo em Itatiba, e a segunda na Re Virada Itatibense. “Como meu grupo tem cerca de 150 participantes e abrange também a Terceira Idade, participamos dos Jori em Itatiba em abril. Itatiba é uma das cidades que melhor nos acolhe. Recebemos uma atenção especial antes e depois do evento. Gosto muito daqui”, disse.
Muitos dos projetos que se apresentaram envolvem crianças, criando oportunidades para que todos tenham acesso à cultura. É o caso do Ballet Moinho das Artes de Itatiba. Karen Helena Aparecida Barra, 12 anos, Jardim das Nações, conta: “Faço parte do grupo há um ano. Gosto muito e não quero parar mais. Esta é a primeira vez que me apresento na Re Virada. Dá um pouco de medo, mas na hora passa”. A apresentação na Re Virada é um estímulo para estes jovens. “Ensaiamos bastante. É uma emoção muito grande, principalmente por que estamos sempre juntos”, conta Ana Júlia Pereira de Campos, 12 anos, Jardim das Nações. Yuri Daniel Vieira, 14 anos, Jardim das Nações, conta que chegou no grupo através de amigos. “Além do ballet também danço jazz. Cheguei a dançar um pouco de hip hop, mas gostei do ballet. É minha segunda apresentação na Re Virada. É gostoso se apresentar com o Moinho das Artes”, contou.
Inspiração
A força da integração cultural acaba por influenciar o público, despertando talentos latentes. Os Violeiros de Itatiba são a prova viva disso. “Há um ano e meio estávamos na platéia. Hoje, formamos o nosso grupo. Nós queremos crescer e representar a cidade na região toda”, disse Thiago Pellizzer, 31 anos, componente do grupo. “A Re Virada é muito boa por conta da repercussão que trouxe para grupo, fomos notícias em jornais da cidade e dos municípios vizinhos. É muito gratificante nos apresentarmos para esse público formado por Itatibenses em um local símbolo como é a Praça da Bandeira", completa Thiago.
Nando.br, da banda Limão Brasil, conta que a Re Virada é uma boa oportunidade de alcançar um novo público. “Já tocamos duas vezes no Praça Viva e gostamos muito daqui. É muito interessante fazer um show para este público de ocasião, que está passando pela Praça, vê uma banda tocando e se interessa em ver. É uma oportunidade para que as pessoas conheçam estilos musicais que não conheceriam normalmente”, comentou Nando.br.
Re Virada
A Re Virada Regional é um projeto que teve início em 2010 e reúne 18 cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC). O evento surgiu como uma versão regional da Virada Cultural Paulistana, com o intuito de promover artistas regionais, estabelecendo um intercâmbio entre as cidades, fortalecendo a arte local e realizando espetáculos que traduzem melhor a realidade da região. Os resultados são o incentivo aos novos talentos, a ampliação do leque de opções culturais para o público e a melhoria da qualidade da produção cultural da região. A escolha dos participantes é feita em comum acordo entre a cidade sede e os municípios participantes.(Fonte: ACPMI)
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