A ação teve início no dia 7 de novembro de 2011 e percorreu toda a região urbana de Itatiba sendo finalizada no último dia 23 de abril. Foram 106 bairros visitados, três a mais que na edição anterior. Se nas duas primeiras edições não houve diferença no total recolhido, que girava em torno de 1,9 mil toneladas, nesta terceira edição houve uma redução de 800 toneladas. Para prefeitura, acreditasse que a população está se conscientizando e dando o destino correto aos materiais.

Uma prova disso é a redução na quantidade de recicláveis recolhidos. Da primeira para a segunda edição, a redução foi de mais de 70%, de 120,5 toneladas para 32,84 toneladas. Na terceira edição foram 5,42 toneladas, redução de 95,5% em relação a primeira edição e 83,5% em relação à segunda. “Semanalmente é feita a coleta seletiva nos bairros e a população tem destinado os recicláveis para este serviço, deixando para o Catabugiganga os entulhos e bugigangas”, disse o Secretário de Obras e Serviços Públicos, Otto José Junqueira Cintra de Jesus.

A quantidade de entulhos permaneceu praticamente inalterada da segunda para a terceira edição do Catabugiganga. Foram 674,68 toneladas na segunda edição e 666,33 na terceira. Em ambos os casos, a redução é de cerca de 43% em relação a primeira edição, quando foram recolhidos 1.178,8 toneladas.

Bugigangas
As bugigangas, como móveis velhos ou quebrados, objetos de madeira em geral, eletrodomésticos, sucatas de ferro e alumínio, pneus, baterias, pilhas, lâmpadas e roupas e calçados não reutilizáveis, apresentaram queda. Na primeira edição foram 601,5 toneladas, na segunda ação foram 1,1 mil toneladas e na terceira 515,2 toneladas. O aumento da primeira para a segunda edição se deve principalmente ao período da ação. A partir da segunda edição, o Catabugiganga passou a ter início em novembro, se antecipando à temporada de chuvas e recolhendo a grande quantidade de material resultante das festas de final de ano.

O Secretário de Ação Social, Trabalho e Renda, Mauro Delforno, no início da segunda edição, já dizia que a opção pelo início do Catabugiganga antes do final do ano levava em conta o fato de que muitas famílias aproveitam esta época para trocar móveis e eletrodomésticos, aumentando a quantidade de material descartado. "A grande diferença na quantidade de bugigangas da primeira para a segunda edição é explicável. Como se tratava de uma ação nova, alguns munícipes perderam a primeira edição, aproveitando a seguinte para descartar esse material. Nesta terceira edição, as bugigangas apresentaram queda de 14% em relação a primeira edição e 53% em relação à segunda", completou o Secretário. (Fonte: ACPMI)

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