Alguns professores participaram do evento como palestrantes. A organização foi dos estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da universidade (FFLCH). As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Todas as atividades aconteceram na parte da noite e foram inteiramente organizadas pelos alunos da universidade. Na terça-feira pp, ocorrera uma noite do fumo coletivo, que, "para efeitos jurídicos", segundo o texto do convite, foi feita "apenas com orégano, substância lícita". Para encerrar a semana, na sexta-feira pp, os estudantes fizeram uma festa para arrecadar fundos para a Marcha da Maconha, movimento que defende a legalização da droga no Brasil. A universidade não se pronunciou sobre o assunto.”
O problema começa a diminuir quando você o enfrenta! O desconhecido torna-se terrível, aumenta de tamanho, vira um monstro.
O tema é atual, embora ilegal, envolvendo milhares os dependentes, (doentes, usuários, viciados, traficantes, passadores etc), e o tráfico de drogas é um dos maiores mercados do país, em torno do qual giram milhões de reais.
Essa iniciativa é louvável sob todos os aspectos, principalmente no momento em que nossa Sociedade começa a discutir a possibilidade de legalizar algumas drogas, como a maconha por exemplo.
A legalização é o caminho natural e trará N vantagens, na medida em que combaterá o tráfico, e acredito, que os serviços autorizados pelo Estado a vender as drogas, certamente venderão um produto sem impurezas!
Recentemente, aqui em Itatiba, tivemos algumas apreensões de “Cocaína”; numa dessas apreensões em que a mesma era preparada para a venda, extra oficialmente fiquei sabendo que, 70% (setenta por cento) da mesma era composta de CIMENTO DE REJUNTE.
Isso é comum neste mercado, e tem a finalidade de ganhar peso, auferir maiores lucros. É comum também serem misturados outros tipos de pós como talco, pó de extintor, cal, pó de radiador, farinha de trigo etc.
E na Maconha se mistura, palha de cana e dejetos secos de animais etc.
Tive um grande amigo, viciado em “coca”, que faleceu não por causa da droga, mas por causa da mistura à cocaína e, segundo o medico que o atendeu, esse pó congestionou a pleura do pulmão do mesmo, matando-o.
Não tem como se exigir do fornecedor – o traficante, ilegal, clandestino, bandido, quase sempre procurado pela policia, que venda um produto honesto!
Essa hipótese é um contrassenço vez que, o viciado, dependente químico da droga, não consegue se controlar, e com essa força maior que o domina que é o vicio, acaba não se respeitando e ingerindo qualquer porcaria que lhes forneçam como droga.
É um problema de Saúde Pública; investindo na prevenção da saúde do viciado, certamente gastaremos muito menos na sua manutenção!
Usuários, dependentes, viciados são um problema de Saúde Pública, não da policia; o tráfico é da policia.
José Wagner Sampaio é Advogado
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