Um exército de ratos invadiu a ilha italiana de Montecristo, no arquipélago toscano, num ataque que nem mesmo o escritor francês Alexandre Dumas poderia ter imaginado na sua famosa obra “O conde de Monte Cristo”, informou nesta sexta-feira (13) o jornal “Corriere della Sera”
A ilha, que tem apenas 10 quilômetros quadrados, é uma área protegida e considerada uma reserva natural biogenética. Os roedores chegaram ao local a bordo de navios e se reproduziram de maneira muito rápida.
Segundo o jornal, existe um rato por metro quadrado na ilha que inspirou Dumas, o que pode ameaçar o ecossistema do local. Para solucionar o problema, as autoridades usarão um avião para jogar 27 toneladas de alimentos envenenados em Montecristo.
O método escolhido foi duramente criticado por associações a favor dos animais e pelo campeão de pesca submarina Carlo Gasparri, quem escreveu uma carta à Promotoria da capital da Toscana, Florença, na qual afirma que o veneno utilizado é contraproducente.
“O produto é altamente tóxico para os organismos marinhos e pode provocar efeitos negativos no ambiente a longo prazo. Além disso, é uma substância que demora muito para desaparecer do ambiente”, afirmou Gasparri.
O praticante de pesca submarina também disse que o veneno é um risco para os milhares de turistas que desembarcam em Montecristo no verão para uma visita guiada. Ele propõe que seja usado um veneno mais leve.
Na ilha, onde vive um vigia com sua família, há uma vila do século XVIII, as ruínas de um antigo mosteiro e a gruta onde viveu no século V o Bispo de Palermo, São Maximiliano. (Fonte: Portal iG)
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