O navio de luxo Costa Concordia, que naufragou na noite de sexta-feira, 13 de Janeiro, perto da ilha italiana de Giglio, matando ao menos três pessoas, transportava 53 brasileiros entre os 4.229 a bordo, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores. Desse total, havia 47 passageiros e seis tripulantes
Anteriormente, o ministério havia informado que 46 brasileiros estavam no acidente. Segundo o Itamaraty, os 53 brasileiros foram identificados e retirados da área, na região da Toscana.
O ministério disse ainda que a origem das informações, até o momento, é a "companhia de cruzeiros que organiza os resgate e distribui os resgatados pelos hotéis da região da Toscana, ao norte da Itália", informou o ministério pelo telefone.
Parentes de brasileiros que estavam na embarcação podem ligar para a operadora Costa Cruzeiros para pedir informações sobre o acidente: 0/xx/112123-3673 ou 0/xx/11/2123-3679.
Entre os mortos confirmados, há dois turistas franceses e um peruano, membro da tripulação, de acordo com a imprensa italiana. A equipe médica que realiza o resgate das vítimas afirmou que as três pessoas teriam se afogado. Os corpos se encontram no necrotério de Orbetello, próximo ao porto de São Stefano.
O prefeito de Grosseto, Giuseppe Linardi, confirmou a morte de apenas três pessoas e afirmou que há 14 feridos.
A empresa Costa Cruzeiros, dona do Costa Concordia, informou em comunicado neste sábado que oito pessoas morreram após a tragédia e ao menos 80 estão desaparecidas. Segundo o jornal italiano "Corriere della Sera", 43 pessoas ainda permanecem desaparecidas.
O Concordia fazia uma rota com duração de sete dias pelo mar Mediterrâneo, com escalas nas cidades de Savona (Itália), Marselha (França), Barcelona (Espanha) e nas italianas Parma, Cagliari e Palermo.
Segundo a imprensa italiana, o navio começou a afundar após encalhar em um banco de areia. A empresa Costa Crociere destacou que "até o momento não é possível definir as causas do problema".
O arquipélago onde está situada a Ilha de Giglio fica a cerca de 80 km de distância de Roma. Segundo relatos da imprensa europeia, após o encalhe da embarcação pequenas barcos tentaram a ajudar no resgate dos passageiros e tripulantes.
A Guarda Costeira chegou a informar que "os passageiros não corriam perigo" e eram retirados em botes salva-vidas do navio Costa Concordia. Porém, ao retirar os últimos membros da tripulação uma fenda se abriu, causando vazamentos internos.
De acordo com o site do Costa Concordia, a embarcação "é o maior e mais imponente navio de toda a frota Costa com 112 mil toneladas, mais de 500 varandas privativas nas 1.500 cabines". (Folha.com)
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