É este o primeiro contato do software que pretende ajudar a realizar o sonho de aprender a ler e a escrever de muitos brasileiros – o Palma. O som vem do celular smartphone de um projeto idealizado pelo Matemático itatibense, José Luis Poli.
A iniciativa foi lançada em etapa experimental em Itatiba, em uma parceria do Matemático com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação e do Fundo Social de Solidariedade.
Na última quinta-feira, dia 7 de abril, a equipe do Palma esteve no Centro de Capacitação Solidária e na Emeb ‘Inês Prado’ para entregar a 12 alunos da Eja (Educação de Jovens e Adultos) os celulares que servirão como guia de alfabetização. No Centro de Capacitação, o Palma foi entregue a 10 alunos de alfabetização da equipe do programa Frente de Trabalho.
Depois de ser lançado em Itatiba, o projeto também será experimentado com alunos de Campinas e Pirassununga. “Fiz questão de trazer o primeiro lançamento para minha cidade natal”, afirmou José Luis Poli, idealizador e coordenador do Palma. Ao final do ano, os alunos passarão por uma prova e os que forem aprovados, receberão os aparelhos de presente.
A idéia
“Sou Matemático e pensei em um jeito de relacionar números e letras para ajudar as pessoas a se alfabetizarem. Este projeto é um sonho que pretende diminuir o gritante número de 14 milhões de analfabetos em nosso país”, afirmou José Luis Poli, idealizador do Palma. “A empresa Nokia abraçou a idéia e hoje a Unesco está de olho no projeto. Itatiba será pioneira e tudo que acontecer aqui com os nossos alunos será levado como exemplo e parâmetro para o desenrolar da iniciativa no Brasil e no mundo”, explicou.
O sonho mais perto da realidade
O software ‘Palma’ traz lições sonorizadas que relacionam desde as primeiras letras a palavras e frases completas, no passo a passo da alfabetização. Ao final de cada lição, o aluno envia por meio do próprio celular, sua tarefa ao professor, caso seja de sua vontade. “Estou achando tudo isso fantástico. Eu não esperava pegar um celular desses em minhas mãos hoje. Estou emocionada e com muita esperança de que esse aparelho me ajude a realizar o meu sonho de entender o que está escrito”, revelou Silvia Campo dos Santos, 21 anos, estudante da EJA.
A novidade agradou a alunos de todas as idades. Joaquim Oliveira Ledo, de 64 anos, ficou animado com a iniciativa e garantiu que não vai se separar do smartphone. “Estou achando fascinante. Vou levar esse celular para todos os lugares e fazer o que posso para aprender com ele”, afirmou.(Fonte:ACPMI)
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