Fonte: Divulgação [-] [+]
O novo balanço de soropositivos foi divulgado nesta segunda-feira (21) pela Unaids, braço da organização que mantém estatísticas e iniciativas sobre a doença. O número recorde, segundo a agência, se deve ao prolongamento cada vez maior da vida de pessoas contaminadas, graças aos avanços nas terapias contra doença.
No ano passado, foram 2,7 milhões de novas infecções pelo HIV e 1,8 milhão de óbitos por conta de complicações ligadas à Aids.
No Brasil, dados atualizados sobre infecções e mortes serão divulgados pelo Ministério da Saúde no dia 1º de dezembro, dia mundial de luta contra a doença. A Unaids destacou o papel do país ao atender pacientes “mais vulneráveis e marginalizados”.
O número de mortes ligadas à Aids no mundo caiu 21% desde 2005. Novas infecções anuais pelo HIV diminuíram 21% desde 1997.
Para Michael Sidibé, diretor executivo da Unaids, mesmo com a crise financeira mundial, o combate à doença não sofreu grandes consequências. Segundo a agência, o acesso a tratamento poupou 2,5 milhões de vidas desde 1995.
Na América Latina, os números da epidemia continuam estáveis, de acordo com a Unais, com uma média de 100 mil novos casos de infecção a cada ano desde 2001. As mulheres são um terço das pessoas infectadas até 2010.
Informações da Unaids e da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que 47% dos 14,2 milhões que teriam direito a tratamento realmente utilizam terapia antirretrovival.
O acesso aumentou em 1,3 milhão de pessoas desde 2009. Esse universo de pessoas vive em uma lista de países considerados pela Unaids e pela OMS como de “baixa e média renda”, com nações como o Brasil, a Argentina e o México.
As quedas nas infecções anuais e nas mortes aconteceram por causa da melhora no atendimento contra a doença em nações africanas como Etiópia, Nigéria, Zâmbia e Zimbábue. Já na África do Sul houve uma redução de um terço no número de pessoas que contraíram o vírus desde 1997 – o país é o líder no ranking de soropositivos, com 5,6 milhões de habitantes vivendo com o vírus atualmente.
No Caribe, as novas infecções também caíram cerca de 33% em comparação com os níveis de 2001. Os avanços principais ocorreram na Jamaica e na República Dominicana, locais onde a incidência da doença caiu em até 25%. (Fonte: G1)
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