Lula está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde começou ontem um tratamento contra um câncer na laringe.
O médico do hospital Raul Cutait disse que o ex-presidente realizou um exame chamado PET Scan, que serve para localizar possíveis novos tumores e avaliar o funcionamento do corpo.
Ele explicou que exames já deixaram claro que não há outros tumores. Mas os médicos quiseram fazer esse exame como complemento.
Cutait não faz parte da equipe que trata Lula, mas conversou com ele na manhã de hoje. De acordo com o médico, o ex-presidente continua bem disposto. O hospital ainda não divulgou boletim médico hoje.
Após receber alta, Lula vai para sua casa, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
A equipe médica do ex-presidente afirmou ontem que o resultado da biópsia mostrou que o tumor na laringe tem "nível de agressividade médio", ou seja, está numa fase intermediária.
Segundo os médicos, o tumor foi detectado cedo. Os médicos afirmaram ainda que os primeiros resultados do tratamento poderão ser notados em cerca de 40 dias, com dois ciclos de quimioterapia.
O tumor na laringe tem cerca de 3 cm, de acordo com os médicos.
Umas das causas importantes para o câncer na laringe é o fumo. Lula é ex-fumante e tinha o hábito de fumar cigarrilhas. Mas também existem causas virais.
Plano de saúde
Um dos médicos da equipe que cuida do ex-presidente Lula informou que as despesas hospitalares do tratamento devem ser bancadas por um plano de saúde que ele "já paga há muito tempo", segundo a coluna de Mônica Bergamo, publicada na Folha desta terça-feira "E, além do plano, ele tem dinheiro também", diz Paulo Okamotto, braço direito do petista e presidente do Instituto Cidadania.
Lula estava cobrando R$ 200 mil para dar palestras.
A assessoria de Lula diz que tem "poupado" o ex-presidente dos ataques no Twitter em que pessoas defendem que ele se trate pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O ex-presidente não lê o microblog e ninguém teria mostrado as críticas a ele.
Lula, que está com tumor na laringe, começou ontem as sessões de quimioterapia no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. (Fonte: Folha.com/RODRIGO VIZEU )
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